O exército paraguaio FTC (Força Tarefa Conjunta) confirmou as identificações de quatro homens que morreram em confronto entre o FTC e guerrilheiros do ACA-EP (Grupo Armado Camponês – Exército Paraguaio) nesta sexta-feira (19)

O conflito aconteceu na região de Sargento José Félix López, também conhecida como Puentesiño, no departamento de Concepción, nas proximidades da fronteira com Mato Grosso do Sul, próximo às regiões de e Caracol.

Segundo informações, os quatro são guerrilheiros e fazem parte do ACA-EP (Grupo Armado Camponês – Exército Paraguaio). Os mortos foram identificados como Elizandro Balbuena Mariz, 21, Fredy Florenciano Campuzano, 19, Emiliano Romero Valiente, 23, Víctor Mariz Domínguez de 51 anos.

“As operações continuam porque se presume que esta não é uma área onde esses grupos fiquem. Também há rastros clandestinos que operam na área para o tráfico de drogas”, disse Óscar Chamorro, comandante da FTC.

De acordo com o comissário Nimio Cardozo, da Unidade Anti-sequestro da Polícia Nacional, os quatro podem ter envolvimento na morte do jovem Jorge Manuel Ríos, 23, publicou o site Última Hora. Jorge foi sesquestrado e encontrado morto no último dia 3 de julho.

O rapaz de 23 anos, que visitava a propriedade de familiares foi levado por um grupo armado, que deixou um bilhete com pedido de de US$ 200 no último dia 28 na região de Sargento José Félix López.

Elizandro Balbuena Mariz é suspeito de ter participado de ataque à fazenda Natalie e à fazenda San Jorge, atentado contra policiais da Delegacia de San Alfredo e ao sequestro e assassinato do jovem Jorge Ríos. Já Fredy Florenciano Campuzano , 19, era meio-irmão de Balbuena Mariz.

Emiliano Romero Valiente , 23, era vizinho dos irmãos Balbuena Mariz. Já Víctor Mariz Domínguez , 51, era tio dos irmãos Balbuena Mariz. Ele tinha um mandado de prisão referente a um caso de homicídio e roubo de gado em 13 de março de 2009, na fazenda Laguna Vera, no bairro Guavirá de Amambay.

Guerrilha

O movimento de guerrilha age nas comunidades rurais do interior daquele país invadindo propriedades rurais afirmando intuito em relação à reforma agrária. Grupos pedem reformas sociais e a saída dos estrangeiros que possuem empresas e fazendas no Paraguai.

Desde de meados dos anos 2000 a ação de grupos vem aumentado e as incursões já deixaram diversas baixas entre policiais, homens do exército, civis e membros da guerrilha. É comum ataques a propriedades rurais a violência dos ataques chega a sequestros de fazendeiros e trabalhadores rurais e até morte de pessoas como forma de intimidar o Estado.