Assassino conhecia PM da reserva e esperou a vítima fugir correndo para atirar
Militar foi morto com um tiro na nuca em crime de latrocínio
Arquivo –
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Preso pelo latrocínio que vitimou o policial militar da reserva, Jonas Rufino da Silva, de 54 anos, rapaz de 23 anos assumiu o crime e contou detalhes à polícia. O militar foi assassinado no sábado (24), na casa de chácara em Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande.
Conforme relato do acusado, ele conhecia Jonas porque já tinha feito serviços na região onde a vítima morava. Ele alegou para a Polícia Civil que estava passando por dificuldades financeiras e lembrou que Jonas tinha uma camionete, que poderia furtar e vender. No interrogatório, o rapaz pontuou que a intenção era apenas de furtar.
No entanto, ele foi até a casa da vítima armado com uma espingarda calibre 28, que tinha há alguns anos. Acompanhado do sobrinho, o acusado ainda pegou o carro emprestado de um familiar para ir até a casa de Jonas. Quando chegou ao local, viu a camionete estacionada, mas não encontrou a vítima.
A dupla ainda aguardou aproximadamente 10 minutos, quando Jonas chegou em uma moto. O acusado anunciou o assalto, mas não portava a arma. A vítima não entendeu e, quando entendeu que se tratava de um roubo, saiu correndo para dentro da casa. Neste momento, o rapaz ordenou que o sobrinho buscasse a espingarda dentro do carro.
O rapaz de 23 anos disse ainda que achou que Jonas buscaria uma arma dentro da casa, por isso atirou. O tiro atingiu a nuca do policial, que morreu na hora. Os acusados, então, roubaram a camionete e também uma espingarda de Jonas e foram até a casa de um familiar, onde devolveram o carro. Depois, seguiram com a S10 da vítima até Nova Andradina, mas não conseguiram vender a camionete.
Assim, decidiram ir até Paranavaí (PR), onde venderam o veículo por R$ 15 mil. Após a venda, a dupla foi comprar passagens de ônibus e voltaria para Bataguassu, mas acabou presa em flagrante e a camionete foi apreendida. Os dois foram autuados por roubo qualificado se da violência resulta morte – latrocínio.
A juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira homologou a prisão em flagrante dos acusados nesta segunda-feira (26). Agora é aguardado parecer do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) sobre conversão do flagrante em preventiva ou concessão de liberdade provisória.
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