Nesta segunda-feira (28), após comunicação da morte de Jamil Name, 82 anos, em decorrência de complicações da Covid-19, foi cancelada audiência em que o empresário seria ouvido, bem como Jamill Name Fiho. Name faleceu no domingo (27), após passar 25 dias internado e intubado, ele não resistiu.

A decisão é do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, e foi inserida nos autos do processo que trata da morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, ou ‘Playboy da Mansão' como era conhecido. Com conhecimento da morte de Name, o magistrado determinou o cancelamento a audiência em que o empresário e o filho seriam interrogados.

Com isso, foi mantida audiência designada para 31 de agosto, ocasião em que Filho deverá ser interrogado. A princípio, investigações do caso apontam que uma briga entre Jamilzinho e Marcel em uma boate de Campo Grande, por causa de um balde de gelo, teria motivado a execução em uma cachaçaria da cidade.

O que diz a denúncia

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime, que ocorreu na madrugada de 18 de outubro de 2018. Assim, naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também é relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz. Assim, o crime de execução teria ocorrido unicamente por vingança.