Alvo de operação que prendeu 25 membros do PCC, ‘disciplina’ é condenado a 14 anos

Ele foi denunciado por integrar a organização criminosa e tortura

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Foi condenado a 14 anos e 10 dias de prisão Felipe da Silva Moura, o ‘Magrão’ do PCC (Primeiro Comando da Capital). Preso desde o dia 22 de agosto de 2019 com outros 24 faccionados, Felipe é acusado de integrar a organização criminosa e também de tortura, por participar de tribunal do crime.

O processo com a denúncia dos 25 integrantes do PCC, presos durante a Operação Collimatos da Polícia Civil, segue em sigilo. A sentença de condenação de Felipe foi publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (26). Conforme a decisão do juiz Aldrin de Oliveira Russi, restou claro que o réu integra a organização criminosa.

Além disso, houve aumento de pena por ser reincidente e pelo uso de arma de fogo e também corrupção de menores. “A conduta social é ruim, pois o condenado dedica sua vida ao mundo do crime e assim afastou-se principalmente do valor social do trabalho. A personalidade não é nada boa, pois ao se dedicar ao PCC, o condenado revela ser pessoa disposta à prática de qualquer tipo de delito em prol dos integrantes do crime organizado”, pontua o magistrado.

Por fim, Felipe foi condenado a 14 anos e 10 dias de reclusão, além do pagamento de 188 dias multa, considerando o valor do dia multa como 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos. Ele deverá cumprir pena em regime fechado e, por integrar organização criminosa, não poderá progredir de regime de cumprimento, nem mesmo obter livramento condicional ou outros benefícios.

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