Acusados de matar jovem com facadas no rosto durante ‘tribunal do crime do PCC’ são condenados a 58 anos

Vítima foi assassinada a facadas durante “batismo” da facção criminosa

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Jihad foi absolvido no júri popular
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Os três julgados pelo assassinato de Sorraira Cabritta Campos, de 24 anos, no dia 30 de setembro de 2019, foram condenados a 58 anos de prisão nesta quinta-feira (21). Eles participavam do ‘Tribunal do Crime do PCC’ e o corpo da vítima foi encontrado na região do bairro Zé Pereira, com facadas no rosto, nuca, braços e pescoço.

Jéssica Moreira de 27 anos, conhecida como ‘Maliciosa do PCC’, e Lislie Silva Vargas, vulgo ‘Natacha do PCC’, foram condenadas a 20 anos de prisão. Elas seriam “batizadas” na facção criminosa e teriam “julgado” Sorraira, que foi assassinada com diversos golpes de faca. Já Luquen Luis Martines dos Santos recebeu pena de 18 anos de prisão, durante julgamento ocorrido pelo Tribunal do Júri.

No dia da prisão das duas mulheres – dia 1º de outubro de 2019 – Luquen Luis conseguiu fugir e foi preso por volta das 21h45 do domingo (6) da mesma semana, quando estava em frente a uma residência, na Vila Carvalho. Luquen tinha um mandado de prisão pelo crime.

Relembre o caso

Sorraira foi morta e encontrada sem calcinha, na região do bairro Zé Pereira. A vítima tinha passagens por tráfico de drogas e sua morte teria sido ordenada de dentro do Presídio de Segurança Máxima, quando uma das autoras Lislie teria recebido ligação de dentro do estabelecimento penal. A vítima teria ligações com a facção rival CV (Comando Vermelho).

Após receber a ligação Lislie junto de Jéssica e outro homem teriam ido até uma casa no Núcleo Industrial, onde Sorraira estava sendo mantida em cárcere privado. A vítima foi colocada dentro de um carro e levada até o local, na fazenda da Embrapa, para ser executada.

Jéssica contou que a execução de Sorraira aconteceu porque a vítima estaria ‘mapeando’ ela (investigando), e por isso, a ordem para matá-la teria vindo de dentro do Presídio de Segurança Máxima, da Capital.

Após o assassinato, as mulheres e o homem fugiram, mas tiveram de abandonar o carro usado para o crime porque o veículo acabou estragando no meio do caminho de volta. Elas, então, chamaram um motorista de aplicativo e foram para uma boate, onde conheceram um homem e uma mulher. As autoras foram encontradas na casa do homem que haviam conhecido na noite anterior na boate.

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