Um dos integrantes da quadrilha especializada em aplicar golpes contra idosos em agências bancárias, em , já havia sido preso pelo mesmo crime em 2016 e 2017 no estado de São Paulo. Ele e seu comparsa foram presos no sábado (21), pelos policiais da 1º Delegacia de Polícia Civil da Capital.

O polidor de automóveis de 26 anos foi preso junto de seu comparsa, um vendedor ambulante de 46 anos, no sábado (21) depois de aplicarem um golpe em um idoso de 76 anos, aposentado da Força Aérea Brasileira. Eles furtaram da vítima R$ 2.700.

Em depoimento o rapaz contou que já havia sido preso entre os anos de 2016 e 2017 pelo mesmo crime, que aplicava no estado de São Paulo. Ele havia deixado a cadeia em julho de 2019 quando resolveu voltar a praticar o crime, agora em Mato Grosso do Sul. O comparsa dele resolveu ficar calado, apenas, confessando o crime.

Ele afirmou que havia chegado em Campo Grande no dia 20 deste mês para aplicar os golpes, mas só teria conseguido encontrar o idoso para praticar o crime. Com ele havia um recibo de banco falsificado, que ele contou ter conseguido com um amigo no estado paulista. Os dois homens passam por audiência de custódia nesta segunda-feira (23).

Prisão

A prisão dos integrantes da quadrilha aconteceu no sábado (21), depois de monitoramento e das investigações feita pela polícia. O crime aconteceu por volta das 14 horas, em uma agência da Econômica Federal onde um idoso acabou sofrendo um , na Vila Bandeirante.

A dupla estaria à espera de uma vítima e quando viu o idoso entrando na agência ofereceram ajuda. O idoso não percebeu quando os homens trocaram o cartão e acabaram fazendo um saque de R$ 2.700. A vítima só percebeu o furto depois sendo que procurou a delegacia. Como a polícia já estava investigando o caso conseguiram identificar e encontrar os dois integrantes da quadrilha, que acabaram presos. Eles haviam alugado um veículo Toyota Corolla para aplicar os golpes, e dentro do carro várias camisas foram encontradas. Eles trocavam de roupa para dificultar a identificação.

Eles confessaram o crime e afirmaram que o dinheiro era distribuído em várias contas. O dinheiro furtado da conta do idoso foi devolvido a ele. Os criminosos ainda contaram que teria passado em várias agências bancárias atrás de vítimas, e que os golpes eram aplicados sempre aos fins de semana, onde não tem movimentação nas agências bancárias.