Dois dias antes do de Carla Santana Magalhães de 25 anos, o servente de pedreiro, Marcos André Vilalba Carvalho de 21 anos, assassino da jovem teria dito a locatária de quem alugava a quitinete, no , que ia fazer uma viagem para uma fazenda para realizar um serviço.

Segundo a mulher, que não quis se identificar, Marcos sempre pagava o aluguel em dia, e muitas vezes adiantado, sendo que no dia 28 de junho quitou o aluguel que vencia no dia 30 afirmando que dali a dois dias iria fazer uma viagem para uma fazenda.

“Não conhecia ele direito, mas conhecia o patrão dele que sempre o ajudava já que tinha pena do Marcos, que era sozinho, sem família”, disse a locatária. O filho da mulher contou ao Jornal Midiamax, que um dia depois do sequestro de Carla olhou por cima do muro da casa de Marcos e viu dois baldes com roupas de molho, na varanda.

Já a mulher relatou que no dia do crime ouviu gritos e quando saiu para ver o que estava acontecendo não teria visto mais nada. Ainda segundo ela, a única pessoa que frequentava a casa de Marcos era o patrão dele.

Marcos foi preso por equipes do Batalhão do Choque e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho, quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga.  No dia do sequestro ela teria gritado por socorro. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

A polícia investigava o sequestro e imagens de câmeras de segurança que ficavam em uma já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas não tinha como ver o carro que havia levado a jovem. Áudios captados das imagens do dia do sequestro mostram que Carla teria sido levada por duas pessoas.