Na quarta-feira (15), Luiz Alves Martins Filho, o Nando, que já tem mais de 150 anos de condenação por homicídios, foi preso novamente. Ele foi levado do presídio ao para fazer a troca da sonda que usa, quando teve um surto e acabou danificando uma cadeira, além da viatura policial.

Conforme as informações dos militares da Escolta, eles levaram Nando do IPCG (Instituto Penal de ) até o Hospital Universitário, onde ele faria a troca da sonda que usa. Quando era atendido, ele teria tido um surto, uma “crise de fúria” como informaram os militares.

Nando pegou uma cadeira e jogou contra a parede, além de começar a ofender os médicos e enfermeiros, e todos que estavam ali. Ele precisou ser contido e levado novamente ao presídio, mesmo sem ter feito a troca da sonda. Nando foi encaminhado anteriormente para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde foi registrada a ocorrência.

No caminho, Nando ainda chutava a grade da viatura e chegou a arrancar o forro interno de revestimento. Ele foi autuado por dano qualificado, se cometido contra patrimônio público. Preso em flagrante, Nando deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (16).

Julgamentos e surtos

Esta não é a primeira vez que Nando causa danos ao patrimônio público. Preso que mais frequentou a cadeira de réu no Tribunal do de Campo Grande em 2019, em uma ocasião ele chegou a quebrar uma cadeira que estava dentro da cela. No primeiro júri que esteve presente, Nando precisou ser levado para a cela e acabou batendo a cabeça na parede.

Após o surto, ele precisou de atendimento médico e foi levado pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Já em outra ocasião, também na cela do Fórum, ele pegou uma cadeira que estava lá dentro e jogou contra as paredes e as grades, quebrando a cadeira. Ele precisou ser acalmado por um policial que estava no local e reencaminhado para o presídio.

Nando já passou por 13 julgamentos e acumula mais de 150 anos de condenação. Ele é apontado como o maior do Estado, acusado de assassinar jovens e adolescentes no Danúbio Azul. Os crimes teriam sido cometidos com requintes de crueldade e ocultação de cadáver, já que Nando enterrava os corpos na região do aterro sanitário.

Os casos só foram descobertos quando um adolescente foi apreendido pela Polícia Civil e disse para que eles investigassem os ‘desaparecimentos' de jovens naquela região.