Depois de surto durante julgamento, Nando é levado para unidade de saúde

Durante o julgamento desta sexta-feira (23), que Nando réu acusado de várias mortes no Danúbio Azul, enfrentava em Campo Grande, Luís Alves teve um surto ao ser retirado do plenário depois de mostrar o dedo do meio para a imprensa, e passou a bater a cabeça contra a parede. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel […]

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Nando passou por 11º julgamento (Henrique Arakaki
Nando passou por 11º julgamento (Henrique Arakaki

Durante o julgamento desta sexta-feira (23), que Nando réu acusado de várias mortes no Danúbio Azul, enfrentava em Campo Grande, Luís Alves teve um surto ao ser retirado do plenário depois de mostrar o dedo do meio para a imprensa, e passou a bater a cabeça contra a parede.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado e ele levado para a unidade de saúde do bairro Tiradentes. Aparentemente, Nando está bem, mas o atendimento será feito por precaução.  Está é a primeira vez que Nando senta no banco dos réus, já que nos outros julgamentos foi por videoconferência.

Nando é julgado nesta sexta (23) pelo assassinato de Eduardo Dias Lima, o ‘Eduardinho’, de 15 anos, que foi assassinado em 2015 por furtar garrafas de Nando. O adolescente foi morto asfixiado com uma correia de máquina de lavar roupas.

Durante o depoimento, Nando passou a se estapear no rosto dizendo que era assim que apanhava dos policiais, e só por isso confessou aos crimes. Os jurados e algumas pessoas que acompanham o julgamento ficaram assustadas com a atitude de Luís Alves, sentado no banco dos réus. Nando continua a afirmar que o autor de todos os assassinatos seria Jeová Ferreira Lima de 57 anos, o Vasco. Ele teria sido incriminado por manter um relacionamento com Vasco, e por saber de tudo. Nando ainda disse que vai entrar com pedido de indenização por danos morais depois de ficar preso injustamente pelo crime de estupro em 1996.

Ele já foi condenado a 87 anos de prisão. Dos sete júris já realizados anteriormente, Nando foi condenado pelos homicídios em cinco deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”.

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