Sem mostrar arrependimento, adolescente contou como mandou taxista ajoelhar e atirou na cabeça
Frio, sem demonstrar qualquer tipo de arrependimento pelo assassinato de Luciano Barbosa, de 44 anos, o adolescente de 17 anos contou para a polícia que fez a vítima ajoelhar no matagal e atirou. Foi assim que o jovem, com várias passagens pela polícia, interrompeu na noite do último sábado (25) a vida do taxista que […]
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Frio, sem demonstrar qualquer tipo de arrependimento pelo assassinato de Luciano Barbosa, de 44 anos, o adolescente de 17 anos contou para a polícia que fez a vítima ajoelhar no matagal e atirou. Foi assim que o jovem, com várias passagens pela polícia, interrompeu na noite do último sábado (25) a vida do taxista que há 20 anos atuava na profissão.
O adolescente foi apreendido em casa pelos policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), com apoio dos militares do Choque. Com ele também foram levadas para a delegacia a namorada de 19 anos e a amiga de 21 anos e comparsa do crime, com quem o casal vive junto no Tiradentes.
Levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol para prestar depoimento, o adolescente se mostrou frio e nada arrependido do crime que cometeu. Ele disse para o delegado plantonista que escolheu a vítima aleatoriamente, depois de já ter decidido com a amiga que abordaria qualquer carro que passasse pela Afonso Pena, em frente ao shopping.
Os dois resolveram pedir para a namorada do adolescente solicitar um carro por aplicativo e foi assim que escolheram a vítima. Antes de chegar ao destino da corrida, no Indubrasil, o adolescente anunciou o roubo. Ele alegou para o delegado que Luciano tentou reagir, quando ele o ameaçou com a arma e o obrigou a ir até o matagal, onde o fez ajoelhar e atirou, matando o taxista com um único disparo na cabeça.
Quando voltou para o carro, mentiu, disse para a amiga que tinha dado um tiro de advertência. Depois, abandonou o veículo, que foi encontrado depenado na manhã seguinte, e pediu carona para uma amiga. Ela teria dito que chamaria a polícia ao saber do ocorrido, mas o adolescente desconversou, dizendo que se apresentaria acompanhado da mãe.
Ele confirmou que o roubo foi encomendado por um homem conhecido como Paraguai, contato do irmão dele que está preso. Depois do crime, ele e a amiga beberam cerveja em uma conveniência e foram para casa, onde jogaram cartões da vítima no esgoto e também a cápsula deflagrada, material apreendido pela polícia posteriormente.
A arma do crime, que o adolescente afirma que comprou por R$ 2,3 mil, foi encontrada dentro da máquina de lavar.
Tentaram omitir o crime
Quando foram levados para a delegacia, os suspeitos não confessaram prontamente que eram os autores do crime. Eles disseram tentaram dizer que estavam no ponto de ônibus quando um casal pediu para que solicitassem a corrida via aplicativo de celular. Só após os policiais do Choque encontrarem a arma de fogo, eles confessaram.
O adolescente chegou a dizer que a ideia de mentir sobre o crime tinha sido da amiga. Os envolvidos vão responder pelos crimes de roubo qualificado, se da violência resulta morte, associação criminosa e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
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