Preso integrante do PCC que participou de fuga em massa no Paraguai
Integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), identificado apenas como Baiano, foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar de Porto Alegre (RS) na quarta-feira (05). Ele era um dos 75 presos que fugiram da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na fronteira com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã, […]
Arquivo –
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Integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), identificado apenas como Baiano, foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar de Porto Alegre (RS) na quarta-feira (05). Ele era um dos 75 presos que fugiram da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na fronteira com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.
Ele foi localizado durante ação na Rua Brigadeiro Leonardo Teixeira Colares, no bairro Vila Nova. A equipe recebeu informações de que em imóvel no local haveria um homem foragido da justiça, vivendo como inquilino. Foi feita abordagem e Baiano tentou resistir, mas sem sucesso.
Com ele havia dois quilos de cocaína, porções de crack, um revólver com numeração raspada e munições, bem como balança de precisão. Além do presídio do Paraguai, o criminoso já havia fugido da Penitenciária Estadual de Maringá, em 2005. Com a captura, ele foi encaminhado à Polícia Civil e encontra-se à disposição da Justiça.
Fuga no Paraguai
Os detentos do Presídio de Pedro Juan Caballero fugiram no dia 19 de janeiro de 2020, após escavarem um túnel que ligaria o Pavilhão B até a área externa. A princípio todos os detentos eram membros do PCC e apenas um não teria conseguido escapar. Equipes policiais paraguaias foram acionadas logo após a fuga.
Em uma das celas do presídio foram encontrados 200 sacos com areia do túnel escavado. Ainda será apurado se não havia policiamento na muralha daquele presídio no momento da fuga e quais as circunstâncias. Depois da fuga, 32 pessoas envolvidas no caso foram detidas, 28 delas são agentes penitenciários. Todos foram processados pelos supostos atos de frustração da execução criminal, libertação de prisioneiros e associação criminosa.
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