O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de , adiou o julgamento de Dário Demétrio dos Santos Anastácio, Marcos André Malheiros da Silva e Lucas dos Santos Batista, acusados do de Dener de Oliveira Gomes, de 23 anos, ocorrido no dia 18 de maio do ano passado, no Jardim Paradiso, em Campo Grande. O motivo é o risco de contaminação com (). Os réus estão presos.

O procedimento estava agendado para o dia 24 de novembro, às 8 horas. A defesa recorreu solicitando que os acusados fossem interrogados presencialmente, apesar da possibilidade de serem ouvidos por videoconferência. No entanto, o magistrado entendeu que mesmo que todos os protocolos de biossegurança fossem adotados, ainda assim seria perigoso.

Com efeito, trata-se de processo criminal que envolve 3 acusados presos, o que, se realizado de forma presencial, levaria à aglomeração dos referidos réus no plenário, os quais estariam acompanhados de policiais integrantes da Companhia de Guarda e Escolta, proporcionais ao número de acusados, a gerar acúmulo indesejado de pessoas na área reservada à Defesa, contexto que é temerário e não recomendado em período de ”, pontuou.

Diante dos fatos, o júri foi adiado para quando a pandemia terminar. Conforme já noticiado, na noite do crime, na Rua Youssif Abdulahad, Dário, Lucas e Marcos mataram Dener e ocultaram o cadáver. Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, “os denunciados praticaram o crime de impelido por motivo torpe, bem como por emprego de meio cruel”. Em dezembro passado, Marcos André também teve sua liberdade negada.

Na ocasião, a vítima se encontrava na companhia de Dário, da esposa de Dário e Marcos André, bebendo em um bar da região. De lá, foram para a casa de Dário, onde continuaram a beber. Neste mesmo dia, por volta das 20 horas, Lucas chegou ao local e iniciou uma discussão com Dener. O motivo seria porque Lucas foi preso depois de ser entregue às autoridades pelo irmão de Dener.

Além, disso, Lucas acreditava que, enquanto estava na prisão, sua ex esposa estava se relacionando com Dener. Por este motivo, o grupo decidiu matar a vítima. Eles a agrediram com socos e chutes, bem como com uma enxada e, por fim, usaram um fio para enforcá-la. Em seguida, os três autores enrolaram o corpo em uma lona e abandonaram nas imediações.