PM filmado agredindo mulher em batalhão ainda não foi ouvido na Corregedoria
Ainda não foi interrogado pela Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) o 2º tenente filmado espancando uma mulher em setembro deste ano. O caso aconteceu em setembro, enquanto a vítima estava em viagem a Bonito, cidade a 300 quilômetros de Campo Grande, mas só foi revelado no último sábado (21) após […]
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Ainda não foi interrogado pela Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) o 2º tenente filmado espancando uma mulher em setembro deste ano. O caso aconteceu em setembro, enquanto a vítima estava em viagem a Bonito, cidade a 300 quilômetros de Campo Grande, mas só foi revelado no último sábado (21) após divulgação dos vídeos.
Conforme a assessoria da PMMS, o prazo para conclusão do inquérito é de 40 dias, podendo ainda ser prorrogado. O interrogatório do policial é um dos últimos procedimentos do inquérito, portanto ainda não ocorreu. Já a vítima esteve na Corregedoria na segunda-feira (23) e foi ouvida.
Familiar na PMMS
Na porta da Corregedoria, a vítima chegou a dizer que o policial é temido, uma vez que tem parentes de alta patente na PMMS. O Midiamax apurou que um dos familiares do militar já atuou na Corregedoria, inclusive como escrivão no julgamento da tenente-coronel Itamara Romeiro, que aconteceu em 2019.
No entanto, ele esteve à frente da DGP (Diretoria de Gestão Pessoal) e na última semana foi realocado para a Deip (Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa) da PMMS. Ele ocupava o cargo até junho deste ano, quando foi substituído e agora novamente retornou à diretoria.
Sobre tal fato, a assessoria da PMMS esclareceu que o cargo do militar não está acima da Corregedoria ou do oficial encarregado do inquérito.
Casos de agressões
O militar foi transferido do Batalhão de Bodoquena para Campo Grande, por inconveniência. A transferência foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (24). Também foi publicado o afastamento, que conforme comunicado pela assessoria já havia ocorrido.
Ele já respondia um processo por agressão na Corregedoria por fato parecido em outra ocorrência. O militar também foi investigado pela 1ª Companhia Independente, unidade em que era lotado, por suposto excesso após abordagem que teve disparos de arma de fogo e tiro de bala de borracha.
No entanto, o inquérito concluiu que não houve transgressões por parte dele ou dos demais servidores envolvidos na ocorrência. O fato ocorreu em novembro de 2018.
Em novembro deste ano durante uma carreata de uma candidata à prefeitura da cidade de Bodoquena, ele teria pisado na cabeça de um rapaz que estava na rua. Imagens da agressão circularam na internet.
O último fato ocorreu em setembro deste ano, quando ele foi flagrado pelas câmeras de segurança do batalhão agredindo uma mulher, que estava presa e algemada. O caso ocorreu após confusão em um restaurante de Bonito.
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