O oficial da afastado após agredir uma mulher na cidade de Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, já respondeu procedimento por suposto excesso após abordagem que teve disparos de arma de fogo e tiro de bala de borracha. Ele foi investigado pela 1ª Companhia Independente, unidade o qual é lotado, e o inquérito concluiu que não houve transgressões por parte dele ou dos demais servidores envolvidos na ocorrência.

O fatos ocorreram em novembro de 2018, quando um homem que é lutador, empresário e produtor de eventos se envolveu em caso de violência doméstica. O indivíduo, durante discussão com a esposa tomou o celular dela e se recusou a devolver. A vítima então procurou o quartel da PM para relatar o ocorrido, na tentativa de reaver o aparelho. Os policiais de serviço foram de viatura até a do suspeito.

Consta no inquérito que lá, o homem teria se recusado a devolver o aparelho, desrespeitou a PM e fugiu do local. A equipe então acionou o referido oficial, que estava de sobreaviso, a fim de mais esclarecimentos sobre quais os procedimentos a serem adotados. Neste meio tempo, o homem teria passado em frente ao quartel e provocado o policial que lá estava. No entanto, a viatura chegou rapidamente e o lutador começou a desafiar os militares.

Na sequência, voltou a entrar em seu veículo e saiu em alta velocidade. O oficial chegou ao quartel logo em seguia e pediu que as viaturas retornassem. Mais tarde, o homem então voltou para devolver o aparelho e foi cercado por policiais. Ele fugiu mais uma vez, e supostamente lançou o veículo contra um dos PMs, que precisou se jogar para não ser atropelado. A equipe então passou a atirar na lateral dos pneus, para que o homem parasse.

Ele só parou depois que não havia mais condições de trafegar. Ainda conforme registro, foi necessário uso de balas de borracha para contê-lo, tendo em vista que o homem era faixa-preta em ao menos duas modalidades de artes marciais. Em contrapartida, o homem negou tais fatos e disse que foi agredido apenas ao ir devolver o celular. Além disso, acusou o oficial de ter plantado porção de em seu veículo para incriminá-lo.

Por este motivo, foi submetido a exame toxicológico que comprovou que não havia sinais de uso de entorpecentes. A esposa dele que o denunciou inicialmente, alegou que os policiais envolvidos na ocorrência estavam nervosos e que achou desnecessário os disparos efetuados, tendo em vista que o homem estava desarmado. Ela disse que conviveu com ele por mais de 1 ano e que nunca viu ele consumindo entorpecentes e nem ao menos consumindo bebidas alcoólicas. 

Diante de todas estas alegações, o procedimento conduzido pela 1ª Companhia Independente de concluiu o inquérito alegando que não havia sinais de transgressões.

Assista ao vídeo do momento em que o oficial agride a mulher algemada: