Motorista que viu amiga morrer após capotar carro em estrada é absolvida 7 anos depois
Nesta semana, Valéria Alves, 49 anos, foi absolvida da acusação de homicídio, sete anos após acidente que resultou na morte de Patrícia Pereira da Silva, na época com 38 anos. O acidente aconteceu na MS-382, a caminho de Bonito, cidade que fica a 330 quilômetros de Campo Grande. A sentença da juíza de Direito Adriana […]
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Nesta semana, Valéria Alves, 49 anos, foi absolvida da acusação de homicídio, sete anos após acidente que resultou na morte de Patrícia Pereira da Silva, na época com 38 anos. O acidente aconteceu na MS-382, a caminho de Bonito, cidade que fica a 330 quilômetros de Campo Grande.
A sentença da juíza de Direito Adriana Lampert foi de absolver a ré, por falta de provas. Para a magistrada, não foi constatado que a acusada agiu com imprudência ou imperícia, conforme apresentado na denúncia. A princípio o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) apontou que a vítima estava sem o cinto de segurança, o que seria de responsabilidade da motorista.
No entanto, a ré alegou em depoimento que, ao sair de Campo Grande, disse para todos os ocupantes do carro colocarem o cinto, o que foi feito. Sendo assim, não sabia que a vítima tinha tirado o cinto de segurança. Também não teria sido comprovado que a ré estava em alta velocidade no momento do acidente.
Com isso, para a juíza não houveram provas concretas para a condenação e a ré foi absolvida.
Denúncia
Conforme o MPMS, no dia 3 de agosto de 2013, Valéria conduzia o Renault Logan, ocupado por mais três passageiros. Eles seguiam para o Festival de Inverno de Bonito e, em determinado momento, a motorista tentou desviar de um tamanduá que estava na pista.
Com isso, o carro capotou e a passageira Patrícia, que estava atrás da motorista, acabou arremessada do carro e morreu. Segundo a denúncia, a motorista estava em velocidade acima da permitida, concluindo imprudência. Além disso, foi alegado que ela sabia que a vítima havia tirado o cinto de segurança, negligenciando o cuidado com a passageira.
Assim, foi oferecida denúncia pelo homicídio culposo.
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