Morto em confronto era ‘Sintonia’ e administrava crimes que davam lucro ao PCC

Morto em confronto com a polícia durante a Operação Regresso, deflagrada na manhã desta sexta-feira (28) em Campo Grande e mais três cidades, Cleyton dos Santos Medeiros, de 30 anos, também conhecido como ‘Doido’ ou ‘G7’, era uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele ocupava a função de ‘Sintonia da Geral do […]

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Morto em confronto com a polícia durante a Operação Regresso, deflagrada na manhã desta sexta-feira (28) em Campo Grande e mais três cidades, Cleyton dos Santos Medeiros, de 30 anos, também conhecido como ‘Doido’ ou ‘G7’, era uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele ocupava a função de ‘Sintonia da Geral do Progresso’, em Mato Grosso do Sul, setor responsável pelo gerenciamento das atividades criminosas que geram lucro à facção.

Ele tinha envolvimento com homicídio, roubo, tráfico de drogas e de armas. O criminoso estava escondido na casa da namorada, no bairro José Abrão, resistiu à prisão e entrou em troca de tiros com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, morrendo após ser atingido no peito. No local, cães farejadores encontraram 1 quilo e meio de maconha e pinos para armazenamento de cocaína, além de um carregador de pistola .765. 

Ao todo, 26 pessoas foram presas na operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, com apoio do Bope e do Batalhão de Choque, bem como do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros).

A ação contou com a participação de 180 policiais e também de agentes penitenciários estaduais, os quais deram cumprimento aos mandados de prisão a membros da facção que foram alvos por praticarem crimes de dentro dos presídios. Ao todo foram 88 mandados de prisão preventiva e 34 mandados de busca e apreensão, com alvos na Capital, Dourados, Três Lagoas e Corumbá.

Durante o período de investigação, que durou cerca de um ano e três meses, foram presas em flagrante outras 22 pessoas por tráfico de drogas e apreendidos, aproximadamente, 150 quilos de cocaína e 370 quilos de maconha, além de armas de fogo e veículos utilizados pela organização criminosa.

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