Nesta quinta-feira (20), morador em procurou a polícia para relatar ter sido vítima de . Ele trocou nudes com uma pessoa que conheceu pelo Facebook, depois foi acusado de e ameaçado para depositar dinheiro na conta de um suposto policial.

Segundo o registro, o homem aceitou a solicitação de uma mulher no Facebook, então eles começaram a conversar. A princípio, no perfil da suspeita a idade era de 20 anos e em determinado momento, ela teria começado a pedir fotos nuas do suspeito.

Então, ela também teria enviado fotos ao homem, que acabou trocando “nudes” com ela, em imagens que mostravam o rosto dele. Após a conversa, ele passou a receber mensagens pelo WhatsApp de um homem, se identificando como investigador da Polícia Civil de .

Assim, ele avisava que a mãe da menina teria visto a conversa e registrado denúncia por pedofilia, porque a menina teria 15 anos. Além disso, chegou a contar uma história sobre a ocorrência, com vários fatos e que o homem poderia ser preso.

Para extorquir o dinheiro, o golpista que se passava por policial dizia que, para não ser detido, o homem deveria pagar R$ 3,5 mil para a mãe da vítima. Isso porque a mulher teria pedido tal valor para ressarcir supostos danos em troca de retirar a queixa.

A partir daí, o homem acabou depositando um valor como entrada, mas depois entendeu se tratar de extorsão. Com isso ele procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, onde o caso foi registrado.

Casos semelhantes

No final de julho, um homem de 44 anos foi até a 2ª Delegacia de Campo Grande, após ter sofrido um semelhante. Na ocasião, o falso policial, também do Rio Grande do Sul, dizia que o homem tinha sido denunciado por violentar sexualmente uma menina.

Assim, para que a denuncia não fosse adiante, também deveria depositar determinado valor para a mãe da vítima, para consultas médicas. Neste caso, ele não chegou a fazer transferência.

Também foi registrado caso parecido em Três Lagoas, no dia 19 de junho. A vítima, um homem de 40 anos, teria recebido ligações de um número do Rio Grande do Sul. Quando retornou a ligação, foi ameaçado pelo suposto pai de uma menina que o acusava de ter enviado mensagens pornográficas para a criança.

Com isso, ele exigia o pagamento de R$ 6 mil para tratamento psicológico da suposta vítima. O caso também foi tratado como extorsão.