Justiça paraguaia procura mais de 80 imóveis e 100 carros de ‘Cabeça Branca’
Além de anunciar que irá apreender mais 12 fazendas do narcotraficante Luiz Carlos da Rocha , o Cabeça Branca, o Ministério Público do Paraguai está tentando localizar mais de 80 imóveis urbanos e quase 100 veículos que podem estar espalhado pelo País. Até o momento, sete propriedades rurais avaliadas em mais de US $ 68 milhões […]
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Além de anunciar que irá apreender mais 12 fazendas do narcotraficante Luiz Carlos da Rocha , o Cabeça Branca, o Ministério Público do Paraguai está tentando localizar mais de 80 imóveis urbanos e quase 100 veículos que podem estar espalhado pelo País. Até o momento, sete propriedades rurais avaliadas em mais de US $ 68 milhões já foram confiscadas.
Segundo a promotora Lorena Ledezma, até agora já foram localizadas 20 propriedades, três delas já foram apreendidas em 2019 e que que mais quatro já foram confiscadas na semana passada. “Acredito que em 30 dias estaremos em condições de fazer a terceira entrega dos imóveis, para que sejam administrados”, explica Lorena.
Ela acrescentou, ainda, que essas medidas demoram porque esbarram nas ações apresentadas pelos advogados do narcotraficante, que procuram evitar a apreensão de seus bens.
O valor dessas últimas sete propriedades rurais somadas é de US $ 68 milhões, segundo estimativa da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas). Esses bens já estão sob a administração da Senabico (Secretaria Nacional de Administração de Ativos Apreendidos).
“O importante nisso, além de tomar posse, é que pode ser levado a julgamento e recuperar efetivamente essas estadias. Porque o que fazemos agora é ditar medidas cautelares para que não sejam vendidas e devolvidas na administração”, disse Ledezma.
Ela também explicou que existem 83 imóveis urbanos na área Central que devem ser identificados, apreendidos e também levados à administração pelo Senabico e que já foram emitidas ordem de apreensão de 97 veículos em nome das empresas da ‘Cabeça Branca’.
No dia 17 de agosto, uma operação da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil, fez buscas na mansão do sócio do narcotraficante, Charles Miler Viola, que usava o nome falso de Carlos Roberto da Silva,
A operação durou cerca de 7 horas e resultou na apreensão de um cofre com joias e dinheiro e também de dois veículos. Ele morava desde outubro do ano passado em um condomínio de luxo na cidade de Dourados.
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