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Polícia

Justiça nega liberdade para PM preso por propina de cigarreiros que disse ter ganho na loteria

A Justiça negou o pedido de liberdade feito para o tenente-coronel Jidevaldo Souza Lima, que foi preso no dia 15 de maio durante a deflagração da Operação Avalanche, que levou para a cadeia militares do alto escalão de Mato Grosso do Sul que estavam envolvidos com contrabando de cigarros. No pedido da defesa foi alegado […]
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A Justiça negou o pedido de liberdade feito para o tenente-coronel Jidevaldo Souza Lima, que foi preso no dia 15 de maio durante a deflagração da Operação Avalanche, que levou para a cadeia militares do alto escalão de que estavam envolvidos com contrabando de cigarros.

No pedido da defesa foi alegado falta de indício de autoria fragilizado pelas provas apresentadas, além da ausência de risco atual caso o militar responda ao processo em liberdade, já que segundo a defesa não há novas provas.

Mas, em sua decisão o desembargador José Ale Ahmad Netto alegou que se exige uma análise mais cautelosa, a ser realizada pelo órgão colegiado. Ainda na peça, o magistrado afirmou que verifica ausentes os requisitos indispensáveis ao atendimento do pleito de urgência, sendo o indeferimento do pedido medida que se impõe.

O oficial foi preso no dia 15 de maio durante a deflagração da Operação Avalanche, e segundo a denúncia do Gaeco foi classificada a conduta dos oficiais como sendo da mais alta gravidade, além de “ferir frontalmente o decoro da classe, o pundonor e o sentimento de dever, de maneira que se torna incompatível com a atividade policial militar”. Após a operação, deflagrada em 15 de maio, os comandos foram trocados e todos os presos afastados das funções.

Prêmio na loteria

A investigação descobriu que o tenente-coronel Jidevaldo teria tido um aumento patrimonial crescente desde 2015. Assim, para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) o militar chegou a afirmar que recebeu um prêmio da loteria, no valor de R$ 203.452,00. Com isso, tentou justificar os depósitos.

Em um único dia, o tenente-coronel recebeu depósitos de R$ 21 mil e R$ 15 mil, em 2018. Antes de ser preso, o militar chefiava da 4ª Seção do Estado Maior da PMMS, onde atuava na ‘Política e Planejamento de Logística’ recebendo o valor de R$ 22.851,93 como rendimento fixo na (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

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