O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, em substituição na 2ª Vara do Tribunal do de , autorizou a reabertura das investigações sobre a execução do delegado aposentado Paulo Magalhães Araújo, morto durante emboscada em 2013. A decisão é fruto de pedido feito pela força-tarefa da Operação Omertà, que descobriu fatos novos relacionados ao caso.

Conforme apurado pelo Midiamax, o (Grupo de Atuação Especial de Combate ao ), o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e outras forças de segurança têm 30 dias para concluir as investigações, podendo ser prorrogado o prazo. O processo tramita em segredo de justiça.

Os ex-guardas civis municipais Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, o Zezinho, foram condenados pela morte do delegado, mas estão foragidos. O caso era dado como encerrado, porém, durante a Operação Omertà, deflagrada em setembro do ano passado, foi descoberto que os dois estariam envolvidos com grupo ligado a outras execuções na Capital.

Por este motivo, a força-tarefa teria encontrado novas informações sobre a motivação e circunstâncias da morte de Paulo Magalhães. Juanil e Zezinho, inclusive, junto com outros comparsas, respondem pelo homicídio do estudante Matheus Coutinho Xavier, filho do filho do capitão reformado da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier.

Execução

Paulo Magalhães foi executado na frente da escola da filha, em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram os passos dele desde a casa até a escola, na Rua Alagoas, e lá o mataram. A vítima estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi atingida por tiros de pistola. Após o crime, um dos comparsas foi morto e, temendo serem alvos de queima de arquivo, os guardas fugiram e agora são procurados até pela Interpol.