Pistoleiros de organização criminosa em MS devem entrar na lista vermelha da Interpol
Na segunda-feira (6), representante regional da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) encaminhou para a 2ª Vara do Tribunal do Júri um formulário de solicitação para inclusão de Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, o Zezinho, na lista de difusão vermelha. Com os nomes na lista vermelha da Interpol, eles podem ser pesos por […]
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Na segunda-feira (6), representante regional da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) encaminhou para a 2ª Vara do Tribunal do Júri um formulário de solicitação para inclusão de Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, o Zezinho, na lista de difusão vermelha. Com os nomes na lista vermelha da Interpol, eles podem ser pesos por qualquer força policial do país em que estejam.
Atualmente, a lista de difusão vermelha da Interpol conta com 7.267 pessoas, sendo 123 brasileiros. Juanil e Zezinho, ex-guardas municipais apontados pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) como pistoleiros integrantes de milícia ligada ao jogo do bicho, já aparecem na lista dos mais procurados do país. Agora, podem entrar na lista de procurados mundialmente.
Após a representação feita pela Interpol, ainda na segunda-feira, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou a favor da inclusão dos nomes dos acusados na lista vermelha. Agora é aguardada decisão do juiz com possível preenchimento dos requerimentos e, se inclusos na lista, é feita publicação do alerta internacional para busca e prisão dos acusados.
Foragidos da Operação Omertà
Zezinho e Juanil foram condenados pela execução do delegado Paulo Magalhães Araújo, morto na frente da escola da filha em junho de 2013, na Capital. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até à escola na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução.
O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas. Ambos também são investigados pela morte de Orlando da Silva Fernandes, o Bomba, ex-chefe de segurança de Jorge Rafaat Toumani.
Eles ainda são réus no homicídio de Matheus Coutinho Xavier, em 9 de abril de 2019, ao lado de Jamil Name, Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo, Marcelo Rios e Eurico dos Santos Mota. O grupo responde por outras execuções na Capital e, especificamente no processo do estudante, é acusado de homicídio, porte de arma e receptação.
Matheus foi morto por volta das 18 horas do dia 9 de abril, em frente de sua residência, no Jardim Bela Vista. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, Jamil Name e o filho foram os mandantes do crime. Vladenilson e Marcelo Rios foram intermediários entre os mandantes e executores, e José e Juanil cometeram o homicídio, mas teriam assassinado o rapaz por engano, já que o alvo era o pai dele.
Desde então, a dupla está foragida. Há suspeita de que em um primeiro momento tenham seguido para a fronteira com o Paraguai, mas não houve novidades no paradeiro dos acusados.
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