Na quinta-feira (12), o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do , recebeu aditamento à denúncia contra Marcos André Vilalba Carvalho. No fim de outubro, a acusação acrescentou o fato do réu ter estuprado Carla Santana Magalhães antes do , fato revelado por ele em audiência.

Conforme a peça, não houve qualquer requerimento pela defesa de Marcos e, assim, o juiz recebeu a denúncia. Agora, Marcos também responderá pelo estupro, além dos outros crimes já denunciados inicialmente de feminicídio, qualificado por motivo fútil, por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de vilipêndio e ocultação de cadáver.

No aditamento, acrescentado aos autos do processo em 30 de outubro, o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), por meio do promotor Douglas Oldegardo, esclarece que Marcos confessou o estupro. Isso teria ocorrido durante o interrogatório do réu em audiência no dia 27 de outubro.

Morte de Carla

No dia 30 de junho, por volta das 19 horas, Carla foi raptada por Marcos na Rua Nova Tiradentes, no Tiradentes, onde ambos moravam. Eles eram vizinhos e a vítima foi imobilizada pelo réu com um ‘mata leão’. Após o golpe aplicado pelo rapaz, Carla desmaiou e foi levada para dentro da residência dele.

Segundo a denúncia, Marcos deu golpes de faca no pescoço de Carla e ainda fez um corte profundo. Após a morte da vítima, o acusado ainda vilipendiou o cadáver, praticando sexo com a vítima morta. Ainda consta nos autos que o crime foi praticado por Marcos sob alegação de que no dia anterior Carla o teria ignorado quando foi cumprimentada por ele.

Após os crimes, Marcos deixou o corpo de Carla escondido embaixo da cama por três dias, até que levou a vítima para uma conveniência, na esquina. Foi no início da manhã daquele dia 3 de julho que parentes de Carla que saíam para trabalhar encontraram a vítima. Com o corte profundo no pescoço e sem as roupas, Carla foi encontrada morta.

Após as investigações, Marcos foi preso por equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) duas semanas após o crime, com apoio do Batalhão de Choque.