Jovem matou vizinha, tirou roupa dela, deu banho no corpo e bebeu vinho
Garrafa de vinho e roupas da vítima. Foto: Divulgação

Suspeito de 22 anos confessou ter matado a vizinha Maria das Graças dos Santos, de 59 anos, com golpe de ‘mata-leão'. Ele tirou a roupa dela, deu banho no corpo e ainda tomou vinho na casa. Os fatos ocorreram no dia 20 de novembro, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. O rapaz está preso preventivamente e vem sendo investigado por possibilidade de ter estuprado a vítima.

De acordo com a Polícia Civil, na data dos fatos, familiar chegou à casa da mulher, no bairro Guanabara, e a encontrou desacordada na cama, nua. Foi acionado o (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que constatou o óbito. Inicialmente, o caso foi tratado como morte natural, já que a Maria das Graças tinha problemas cardíacos. No entanto, quando o corpo foi movimentado, foi constatado ferimento na atrás da cabeça.

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da 3ª Delegacia de Polícia esteve no local e iniciou levantamento de informações. Chamou atenção o fato de que o vizinho, de 22 anos, havia sumido naquela manhã sem dar nenhuma satisfação. Ao longo das investigações, foi comprovado crime de e levantada suspeita de violência sexual. Foi então representada pela preventiva do vizinho, que foi deferida pela justiça e, no último sábado, ele acabou preso.

Inicialmente o rapaz negou o crime, mas terminou confessando na segunda-feira (30), alegando que tinha desavença com a vizinha, apesar de não ter dado detalhes. Ele afirma que foi à casa de Maria das Graças na noite do dia 19, quando a flagrou no sofá. Na ocasião, a surpreendeu com um ‘mata-leão', matando-a por asfixia. Ao soltá-la, a mulher bateu com a cabeça no piso, sofrendo o ferimento. Ele negou ter abusado sexualmente dela e disse que, após o homicídio, ficou por cerca de duas horas na casa, tomou vinho, deu banho no corpo, a colocou no quarto e foi embora.

O rapaz também apontou onde estavam as roupas que a mulher usava quando foi morta, bem como a garrafa de vinho que bebeu. Os objetos estavam em um terreno baldio nas proximidades. Em nota, a Polícia Civil afirma haver fortes indícios de estupro e, apesar da negativa do suspeito, foi coletado material e solicitado exame para apuração.