Fazendeiro foi preso com 3 armas durante ação da PF contra incêndios criminosos no Pantanal

Preso em flagrante durante a Operação Matáá, nesta segunda-feira (14), fazendeiro em Corumbá, cidade a 444 quilômetros de Campo Grande, guardava ilegalmente três armas. Também foram encontradas mais de 150 munições na casa do suspeito e todo armamento foi apreendido. Segundo as informações da Polícia Federal, com o fazendeiro foram apreendidas duas pistolas e um […]

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Preso em flagrante durante a Operação Matáá, nesta segunda-feira (14), fazendeiro em Corumbá, cidade a 444 quilômetros de Campo Grande, guardava ilegalmente três armas. Também foram encontradas mais de 150 munições na casa do suspeito e todo armamento foi apreendido.

Segundo as informações da Polícia Federal, com o fazendeiro foram apreendidas duas pistolas e um revólver. Também foram encontradas e apreendidas 108 munições de calibre permitido e 44 de calibre restrito. Com isso, o homem foi preso em flagrante pelo posse irregular de arma de fogo.

A princípio era cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, no âmbito da operação que apura incêndios criminosos na região do Pantanal.

Operação Mataá

Além da casa do proprietário rural, também outra residência foi alvo de cumprimento de mandado em Corumbá. Celulares e documentos também foram apreendidos pelos agentes e, em Campo Grande, em uma das casas foram apreendidos celulares.

Ainda segundo o delegado Alan Givigi, chefe da delegacia da Polícia Federal de Corumbá, 5 fazendas no Pantanal são alvo da operação. A ação investiga os responsáveis pelos focos de queimadas na região.

Assim, ao todo são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Corumbá e Campo Grande e 31 policiais federais participam da operação. Também segundo a Polícia Federal, com a análise de imagens de satélites e o sobrevoo das áreas, foram identificados o início e a evolução diária das queimadas da região.

Com isso, foi apurado que o dano ambiental supera mais de 25 mil hectares do bioma pantaneiro. Isso, atingindo áreas de preservação permanentes e os limites do Parque Nacional do Pantanal mato-grossense e da Serra do Amolar.

A Operação foi denominada “Matáá”, que significa “fogo” no idioma guató, em referência aos índios pantaneiros Guatós que vivem nas proximidades das áreas atingidas.

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