Família pede por sigilo em processo e é marcada 1º audiência de assassino de Carla

Foi marcada a 1º audiência do assassino de Carla Magalhães Santana, que foi morta e teve o corpo encontrado em frente a uma conveniência no bairro Tiradentes, próxima a casa onde morava com a família. Ela havia desaparecido no dia 30 de junho. A designação da audiência foi proferida nesta segunda-feira (24), com data para […]

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Foi marcada a 1º audiência do assassino de Carla Magalhães Santana, que foi morta e teve o corpo encontrado em frente a uma conveniência no bairro Tiradentes, próxima a casa onde morava com a família. Ela havia desaparecido no dia 30 de junho.

A designação da audiência foi proferida nesta segunda-feira (24), com data para o dia 8 de setembro às 13h30, por videoconferência quando serão ouvidas as testemunhas de acusação. A família de Carla ainda entrou com um pedido na Justiça para que o processo seja mantido em sigilo.

O pedido foi feiro pela mãe da jovem, que argumentou que pelo modo como sua filha foi assassinada é necessário se manter o processo restrito para que não agrida ainda mais a imagem e memória de Carla.

Marcos André foi preso logo em seguida ao assassinato e confessou o crime.  O assassino revelou ter sofrido ‘apagões’ e se lembrava apenas de ter desferido uma facada no pescoço da vítima, pois supostamente, estaria embriagado. No entanto, ele lembrava claramente da dinâmica dos fatos e não estaria bêbado.

No dia em que sequestrou Carla, ele foi até a casa do ex-patrão para pedir um cadeado logo após matá-la. No local, na mesma região, Marcos foi recebido com uma negativa do ex-patrão, que afirmou estar tarde e que resolviam o problema do cadeado no dia seguinte. Ainda, na ocasião, chegou a comentar que teriam sequestrado “uma menina lá do lado de casa”. O ex-patrão teria dito que seria então mais um motivo para que ele retornasse para residência, caso precisassem dele.

Desaparecimento

Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho, quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga. No dia do sequestro ela teria gritado por socorro antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

A polícia investigava o sequestro e câmeras de segurança que ficavam em uma padaria já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas, não tinha como ver se realmente um carro havia levado a jovem.

O corpo de Carla foi deixado em frente a uma conveniência, sem roupas, e com perfurações de faca no pescoço, no dia 3 de julho. Marcos foi preso por equipes do Batalhão de Choque na noite da última segunda-feira (13) por volta das 22 horas. Ele teve a prisão decretada pela Justiça. Na casa foi encontrado um lençol sujo de sangue ao lado de um fogão e uma máscara suja de sangue.

Em depoimento, Marcos teria relatado apagões. Ele dizia se lembrar apenas que deu um mata-leão na jovem, arrastado ela para dentro de casa e desferido a facada. Depois escondeu o corpo debaixo da cama e passou a beber pinga.

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