Com idades entre 21 e 72 anos, cinco mulheres integram a lista de vítimas de nos primeiros cinco meses de 2020, em números que já superam o total de 2019 em . O caso mais recente envolve Graziele Kelly Ferreira Gomes, de 39 anos, que foi assassinada e jogada em uma fossa. O corpo foi encontrado nesta sexta-feira (1).

No dia 18 janeiro, a florista Regiane Fernandes de Farias, aos 39 anos foi baleada pelo ex-namorado enquanto trabalhava no Bairro Carandá Bosque. Ela chegou a ser socorrida com  vida, mas teve uma parada cardiorrespiratória e os médicos não conseguiram reanimá-la no Centro Cirúrgico da Santa Casa de Campo Grande. O assassino de Regiane, Suetonio Pereira Ferreira, de 57 anos tentou se suicidar após o crime, mas foi preso posteriormente.

Pouco mais de um mês depois, no dia 29 de fevereiro, a professora Maxelline Santos, de 28 anos, foi assassinada a tiros pelo ex companheiro, o guarda-municipal Valtenir Pereira, de 38 anos. O assassino da jovem foi preso sete dias depois e confessou o crime, indicando onde tinha enterrado a arma usada no crime.

Os três últimos casos de violência aconteceram durante a quarentena dos moradores na Capital, medida adotada para prevenir a vida dos moradores perante a pandemia de coronavírus. Apesar dos esforços das autoridades, os crimes contra as vidas das mulheres falaram mais alto no mês de abril.

Antônia Carlos Sales, de 72 anos, foi assassinada com golpes de facão pelo próprio filho no dia 9 de abril. De acordo com informações da polícia, o autor do crime estava bêbado e teria atacado a mãe sem nenhum motivo dentro de casa, no Núcleo Habitacional Universitárias, em Campo Grande.

Dez dias depois, em 19 de abril, o corpo de Graziele Elias de Souza, de 21 anos, foi encontrado às margens da , seminua. O responsável pelo crime e confesso, foi o da vítima, Lucas Pergentino de 26 anos, que matou a ex com um ‘mata leão' no dia 14 de abril. Ele ainda teria permanecido com o corpo de Graziele em casa por mais de seis horas até decidir jogá-la à beira da estrada.