Guarda municipal enterrou no Aero Rancho arma que usou para matar a ex

Policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) encontraram nesta sexta-feira (6) a arma usada pelo guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, de 35 anos, para matar a ex-namorada Maxelline Santos, de 28 anos. O revólver, calibre 38, estava enterrado em um terreno baldio no Bairro Aero Rancho. Durante depoimento na delegacia, Valtenir informou […]

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Policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) encontraram nesta sexta-feira (6) a arma usada pelo guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, de 35 anos, para matar a ex-namorada Maxelline Santos, de 28 anos. O revólver, calibre 38, estava enterrado em um terreno baldio no Bairro Aero Rancho.

Durante depoimento na delegacia, Valtenir informou aos policiais sobre o paradeiro da arma, que foi localizada pela equipe. O guarda municipal a teria enterrado um dia após o crime. O armamento pertence à Guarda Municipal de Campo Grande e, após o fechamento dos procedimentos, será devolvida.

Valtenir será encaminhado ao Centro de Triagem e será indiciado por feminicídio, homicídio doloso e tentativa de homicídio. Ele teria matado a professora Maxelline Santos, o esposo da amiga, Sterfeson Batista de Souza e atirado na amiga, que ficou internada.

Prisão

O guarda foi levado por colegas de farda nesta sexta-feira (6) para a Deam. Eles teriam convencido Valtenir a se entregar seis dias após o crime. À polícia, o guarda afirmou que estava dormindo em estacionamentos de supermercados e também no do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul).

Cansado de fugir, Valtenir relatou em depoimento que resolveu se entregar e que não tinha a intenção de matar a ex-namorada, apenas teria ido para a casa dos colegas onde ela estava para conversar.

Eles teriam almoçado juntos no dia do crime, em uma suposta tentativa de reconciliação sete meses após o término, segundo Valternir. A ex teria visto uma mensagem de mulher no celular do guarda e ambos teriam discutido.

O guarda, então, teria procurado a professora à noite, quando discutiram e ele queria tirá-la do local. A todo momento, a amiga de Maxelline saía para ver a vítima e em uma desta tentativas, Sterfenson também teria ido ao portão. Com medo de ter a arma tomada de sua mão, o guarda fez o disparo acertando primeiro o homem, depois a esposa dele e, por último, Maxelline.