Condomínio pede na Justiça expulsão de morador ‘famoso’ por incomodar vizinhos no Damha

A Associação Parque Residencial Damha III acionou a Justiça pedindo a expulsão de um morador “famoso” por pertubar vizinhos com muitas festas, confusões, som altos e ‘zerinhos’ com carro dentro do residencial. O morador, dono de posto de combustível, de 43 anos, chegou a ser preso no último dia 15 deste mês, pelas festas com […]

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A Associação Parque Residencial Damha III acionou a Justiça pedindo a expulsão de um morador “famoso” por pertubar vizinhos com muitas festas, confusões, som altos e ‘zerinhos’ com carro dentro do residencial. O morador, dono de posto de combustível, de 43 anos, chegou a ser preso no último dia 15 deste mês, pelas festas com aglomerações e som alto. No dia da prisão, ele também teria desacatado policiais durante a abordagem. O caso está na 14ª Vara Cível de Campo Grande.

Ainda segundo a associação, durante todo esse tempo, por meio de sua direção, informa que emitiu recorrentes notificações, penalidades previstas na convenção, porém, o morador “insiste em sua má conduta”. O condomínio também ressalta a prisão dele, durante uma festa com música ao vivo.

Prisão em flagrante

Também foi identificado o homem que cantava e tocava música com acordeon, sanfona, violão e percussão. Com isso, foi feita a prisão em flagrante do morador e até mesmo do músico, que desacatou os policiais enquanto os instrumentos eram apreendidos.

Segundo a polícia, foi arbitrada fiança de 300 salários mínimos ao empresário (R$ 313,5 mil) que até a manhã deste sábado não tinha sido paga. Ele responde por infração de medida sanitária preventiva, desobediência, perturbação da tranquilidade e causar poluição sonora. Já o músico deve responder pelo desacato. Além disso, foi multado em R$ 15 mil pela PMA.

O autor já tem várias denúncias. Entre elas uma em 2019, em que teria trancado os filhos ainda menores de idade em casa, tomado remédios e acordando só no dia seguinte. Assim, as crianças saíram do imóvel pelo telhado, e por esse crime ele é investigado na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Em 2012, 2015 e 2017 o empresário também tem contra ele denúncias registradas por calúnia, pertubação do sossego e descumprimento de legislação ambiental. Já em 2020 são oito registros de B.Os por perturbação do sossego e infração de medida sanitária devido as festas que promove no Damha. Em uma das festas na noite de 26 de julho, ele ignorou o delegado que foi até o local fingindo que não estava em casa.

Conforme relato de testemunhas, frequentemente o morador abusa do som alto no local, sendo que naquela noite, um decibelímetro na casa de um vizinho aferiu 67,6 decibéis. Além do carro do morador, ainda havia outros veículos na frente da casa, indicando que outras pessoas também estavam ali. (Informações de Renata Portela)

 

 

 

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