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Polícia

Alegando doença pulmonar grave, defesa pede prisão domiciliar para Fahd Jamil

Na noite de quinta-feira (3), a defesa de Fahd Jamil, réu no âmbito da Omertà, entrou com novo pedido de habeas corpus. A intenção é a de substituir a prisão preventiva já decretada por prisão domiciliar. O mandado deveria ter sido cumprido em 18 de junho deste ano, durante a terceira fase da operação. Conforme […]
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Na noite de quinta-feira (3), a defesa de Fahd Jamil, réu no âmbito da Omertà, entrou com novo pedido de habeas corpus. A intenção é a de substituir a prisão preventiva já decretada por prisão domiciliar. O mandado deveria ter sido cumprido em 18 de junho deste ano, durante a terceira fase da operação.

Conforme o grupo de advogados, outros pedidos de substituição da prisão preventiva por domiciliar já haviam sido feitos, porém negados. A defesa afirma que Fahd tem problemas pulmonares graves e já apresentou atestados médicos.

Também reforça o diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica severa, com enfisema pulmonar difuso. Com isso, alega necessidade de acompanhamento médico, internações, cirurgias e uso de medicamentos e tratamentos contínuos. Além disso, teria sido feita solicitação junto à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) sobre disponibilidade do tratamento.

No entanto, a resposta teria indicado impossibilidade do tratamento nas unidades prisionais de MS. Com isso, a defesa requer novamente que o acusado seja mantido em prisão domiciliar. Fahd, atualmente é considerado foragido, já que não foi localizado desde o dia da deflagração da operação.

Assim, a defesa afirma que uma vez que o pedido for deferido, assim que ele chegar na residência a Justiça será informada para que seja realizada perícia médica, constatando o estado de saúde.

Omertà III – Armagedom

O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.

Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.

Alvos da operação

Durante a ação foram presos Benevides Cândido Pereira, o Benê, o investigador da Polícia Civil Célio Rodrigues Monteiro, o Manga Rosa, Cinthya Name Belli, também policial civil Frederico Maldonado de Arruda, o Fred, Elvis Elir Camargo Lima, o ex-deputado estadual e conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, o Lukinhas, Lucimar Calixto Ribeiro, o Mazinho, o delegado da Polícia Civil Márcio Shiro Obara, Rogério Luis Phelippe e Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, o Rodrigo Patron, todos estes alvos de Campo Grande.

Já em Ponta Porã foram alvos Fahd Jamil, o Fuad, o filho dele Flávio Correia Jamil Georges, o Flavinho, que não foram presos, Melciades Aldana, o Mariscal, Marco Monteoliva (que estaria agora em São Paulo) e Thyago Machado Abdulahad (que estaria em Ivinhema).  Enquanto os mandados de prisão temporária foram expedidos contra Davison Ferreira de Farias de Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza, em Campo Grande.

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