‘Velho do PCC’ morto em confronto com PM já havia tentado fugir quatro vezes da Máxima

Antônio Júlio da Silva de 54 anos conhecido como ‘Velho do PCC’ morto em um confronto neste domingo (17) em uma propriedade rural, na MS-352 que dá acesso ao Distrito de Taboco, em Campo Grande já havia tentado fugir da Penitenciária de Segurança Máxima e do Instituto Penal por quatro vezes. O ‘Velho do PCC’ […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Antônio Júlio da Silva de 54 anos conhecido como ‘Velho do PCC’ morto em um confronto neste domingo (17) em uma propriedade rural, na MS-352 que dá acesso ao Distrito de Taboco, em Campo Grande já havia tentado fugir da Penitenciária de Segurança Máxima e do Instituto Penal por quatro vezes.

O ‘Velho do PCC’ havia sido condenado a 51 anos de prisão dando entrada no sistema penitenciário em 2000, por roubo. Em 2006, ele foi mandado para o presídio federal de Catanduvas, onde ficou por dois anos. Já quando preso na Máxima e no Instituto Penal tentou por quatro vezes fugir, conseguindo escapar da penitenciária em setembro deste ano.

O confronto com policiais do Batalhão de Choque ocorreu por volta das 21 horas deste domingo (17), quando os militares através de denúncias anônimas receberam a informação de que o ‘Velho do PCC’ estava escondido em uma propriedade rural, na MS-352 que dá acesso ao Distrito de Taboco.

Quando os policiais chegaram a porteira da fazenda encontraram ‘Velho do PCC’ e outro integrante da quadrilha armados que ao visualizarem os militares começaram a fazer disparos. Houve a troca de tiros e Antônio tentou fugir atirando contra os policiais, em um total de 17 disparos. Ele acabou sendo atingido, socorrido e levado para uma unidade de saúde de Rochedo, mas acabou morrendo.

O comparsa do ‘Velho do PCC’ conseguiu fugir em meio a um matagal não sendo encontrado. Antônio foi socorrido e levado para uma unidade de saúde na cidade de Rochedo, mas não resistiu e morreu. No local do confronto, os policiais apreenderam uma pistola 9mm, que estava com o ‘Velho do PCC’, além de um carregador e outro sobressalente.

‘Andorinha’ cumpria pena na Máxima na cela 101 B e no dia 22 de setembro teria convidado o interno da cela 113 B para ir até a cela dele comer carne e ‘tomar umas’. Andorinha então pediu para o preso ficar naquela cela enquanto ele ia para a 113, mas não teria contado sobre a fuga.

Na época houve confusão por conta da troca de celas, mas Antônio acabou identificado e denunciado pelo crime de dano ao patrimônio, além da evasão. Ele é apontado como o mentor intelectual da quadrilha, que teve um dos membros preso e dois mortos em confronto com a polícia na madrugada de 10 de novembro em Campo Grande.

A princípio, Andorinha estaria agindo a mando de um interno da Máxima, mas não há detalhes de quem seja o preso. Natural de Lins, cidade do interior paulista, ele acumulava passagens por roubos, furtos, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa desde 2000.