Uso no tráfico: quadrilha levou avião cargueiro abastecido e piloto, diz empresário

O empresário Samuel Garcia Alonso Filho, de 47 anos, dono do avião roubado na manhã desta terça-feira, no Aeroporto Municipal de Paranaíba, acredita que os criminosos escolheram o Cessna 182 Skylane, prefixo PR-NAL, por conta da capacidade de carga, para transporte de drogas. A aeronave pode levar até 500 quilos. Segundo ele, o avião estava […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto: MS Todo Dia.
Foto: MS Todo Dia.

O empresário Samuel Garcia Alonso Filho, de 47 anos, dono do avião roubado na manhã desta terça-feira, no Aeroporto Municipal de Paranaíba, acredita que os criminosos escolheram o Cessna 182 Skylane, prefixo PR-NAL, por conta da capacidade de carga, para transporte de drogas. A aeronave pode levar até 500 quilos.

Segundo ele, o avião estava abastecido e tem autonomia de cinco horas de voo. “Daqui de Paranaíba, levariam duas horas e meia até a Bolívia ou duas horas e meia até o Paraguai. Acredito que será usado no narcotráfico”, disse Alonso. O Cessna está avaliado em aproximadamente R$ 1,2 milhão, mas o empresário alega ter seguro.

Para o empresário, a preocupação maior agora é com a segurança do piloto Edmur Bernardes, de 77 anos, que foi feito refém e obrigado a decolar com os ladrões. Alonso deu detalhes sobre o roubo ao Jornal Midiamax. Conforme relato, os criminosos chegaram por volta das 7 horas da manhã, armados em uma caminhonete. Ao todo, eram seis.

Eles renderam um servidor municipal que trabalha no terminal de passageiros e perguntaram a ele onde estava o piloto. “Eles sabiam como funcionava ali, porque perguntaram do piloto que fica no local porque tem as chaves do hangar e ajuda na administração. Este piloto também costuma fazer voos freelance”, explicou.

O piloto foi rendido e abriu o hangar. O grupo retirou um avião que pertence ao mesmo empresário e foi direto no Cessna 182 Skylane. “Eles tinha conhecimento da aeronave que é tipo um cargueiro”. Dois dos ladrões ficaram com o piloto e o obrigaram a levantar voo. Os demais fugiram na caminhonete. “O que preocupa é a situação do piloto. É uma boa pessoa, de família, e que não tinha nada a ver com isso. Espero que esteja bem”. A Polícia Civil investiga o caso.

Conteúdos relacionados