Preso em operação contra pedofilia era da diretoria em entidade que atende adolescentes
Preso nesta quarta-feira (6) durante operação da Polícia Federal contra a pedofilia, militar da reserva da Marinha, de 65 anos, fazia parte da diretoria de uma entidade beneficente que trabalha com adolescentes. Ele estava na instituição havia cerca de 13 anos e foi afastado até que seja julgado. De acordo com presidente da organização sem fins […]
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Preso nesta quarta-feira (6) durante operação da Polícia Federal contra a pedofilia, militar da reserva da Marinha, de 65 anos, fazia parte da diretoria de uma entidade beneficente que trabalha com adolescentes. Ele estava na instituição havia cerca de 13 anos e foi afastado até que seja julgado.
De acordo com presidente da organização sem fins lucrativos, o suspeito era orador da unidade de Campo Grande e dava assessoria à presidência. Na segunda-feira (11), quando acontece a próxima reunião semanal do órgão, a mesa diretora deve definir as providências que serão tomadas em relação ao militar, no entanto, por ora, ele está temporariamente afastado.
“Ele está afastado porque como nosso trabalho é com menores de idade, não podemos admitir um comportamento do tipo, porém, é preciso dar a ele o direito de se defender e provar o contrário. Somente se as suspeitas se confirmarem ele será expulso definitivamente”, explica.
O presidente afirma que a notícia da prisão do investigado pegou a todos os colegas de surpresa, já que, segundo ele, até então não havia nenhum fato que desabonasse a imagem do suspeito. “Ficamos perplexos e chateados com a situação. Pela convivência nunca imaginamos algo do tipo. Mas se ele fez, ele tem que ser responsabilizado e punido pela Lei”, afirma.
O Jornal Midiamax também apurou que o militar é iniciado na maçonaria. Na loja frequentada por ele, a informação oficial é que a direção ainda aguarda desfecho sobre o caso para saber se há culpabilidade do suspeito.
“Existem várias punições dentro dos nossos regimentos que vão dizer quais os caminhos tomaremos, mas por enquanto, não vamos tomar nenhuma ação até porque tudo são suspeitas”, disse.
Operação Inocência Violada
Durante a deflagração da Operação Inocência Violada, deflagrada pela Polícia Federal, em cinco cidades de Mato Grosso do Sul, cinco pessoas foram presas, sendo que uma delas foi detida no início das investigações, em abril de 2018. Um militar da marinha está entre os presos.
Em Campo Grande quatro pessoas foram presas, um comerciante, de 40 anos, um assistente de serviços gerais, de 29 anos, e um militar da marinha, de 65 anos. Já em Naviraí, um servidor público estadual, de 49 anos foi preso com material pornográfico de crianças e adolescentes. O preso no início das investigações foi encontrado na cidade de Jardim.
Foram apreendidas cerca de 300 mídias com cada alvo, um total de 1.500 mídias com material pornográfico. Todo material será periciado.
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