Por falta de provas, suspeito de ligação com grupo de extermínio é absolvido

Suspeito de envolvimento com grupo de extermínio ligado a homicídios no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, Claudinei Orneles, de 27 anos, foi absolvido do assassinato de Bruno Santos da Silva, o Bruninho, ocorrido em 2013. Durante julgamento realizado nesta terça-feira, o Ministério Público e a defesa pediram absolvição por falta de provas, e o […]

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Claudinei durante julgamento desta terça-feira. Foto: Marcos Ermínio
Claudinei durante julgamento desta terça-feira. Foto: Marcos Ermínio

Suspeito de envolvimento com grupo de extermínio ligado a homicídios no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, Claudinei Orneles, de 27 anos, foi absolvido do assassinato de Bruno Santos da Silva, o Bruninho, ocorrido em 2013. Durante julgamento realizado nesta terça-feira, o Ministério Público e a defesa pediram absolvição por falta de provas, e o réu acabou absolvido pelo Conselho de Sentença.

A promotora de justiça Aline Mendes, que atuou na acusação, expôs mais cedo três depoimentos diferentes de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, chefe do grupo de extermínio, em que ele conta sobre a morte de Bruninho. Em cada depoimento, uma versão diferente, sendo que em uma ocasião ele nem sequer cita a participação de Claudinei.

A partir da divergência nas falas de Nando e da falta de provas da participação de Claudinei, a promotora admitiu aos jurados que não poderia pedir pela condenação. Assim também atuou o defensor público Gustavo Henrique, apontando a falta de provas para acusação de Claudinei. Os jurados se convenceram da falta de provas e procederam à absolvição.

Nando disse nos depoimentos que teria matado o rapaz por vingança, já que ele teria assassinado o sobrinho do serial killer. Ele chegou a dizer que o matou esganado, depois disse que quem matou foi ‘Juninho’, um comparsa que foi assassinado no Danúbio Azul antes de ser denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Nando, inclusive, vai a júri pela 12ª vez nesta quarta-feira. Ele já foi condenado e as penas ultrapassam 123  anos.

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