Em 11ª condenação, pena de serial killer passa de 123 anos
No 11º julgamento de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, líder de grupo de extermínio ligado a pelo menos 15 mortes na região do Danúbio Azul, em Campo Grande, foi condenado a pena de 16 anos, 10 meses e 20 dias de prisão. A pena do serial killer ultrapassa 123 anos somadas todas as condenações. […]
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No 11º julgamento de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, líder de grupo de extermínio ligado a pelo menos 15 mortes na região do Danúbio Azul, em Campo Grande, foi condenado a pena de 16 anos, 10 meses e 20 dias de prisão. A pena do serial killer ultrapassa 123 anos somadas todas as condenações. Nesta quarta-feira (18) Nando e o comparsa, Wagner Vieira Garcia, foram julgados pelo assassinato de Jhenifer Lima da Silva, na época com 13 anos de idade.
Wagner foi condenado a 15 anos de prisão, em regime fechado. Nesta quarta, o comparsa afirmou que Nando “não gosta de ninguém e tem problemas na cabeça”. Wagner disse que teria assumido a autoria da morte de Jheniffer por ter sido torturado na delegacia e por que Nando teria o ameaçado de morte. Ele ainda contou que conhecia Luiz Alves e Jheniffer de vista já que todos moravam no mesmo bairro.
No dia do crime, Wagner – que também mantinha um relacionamento amoroso com Nando – alegou que estava em casa e que só ficou sabendo da morte da adolescente quando a polícia foi até a sua casa com um mandado de prisão, depois de Nando acusá-lo pelo crime.
Jheniffer foi levada até o lixão com o convite de usar drogas e assassinada a golpes de canivete, além de ser enforcada por que praticava furtos no bairro. Luiz Alves ainda disse que só teria ido ao lixão ‘de bobeira’ já que alega não ser usuário de drogas. Depois de usarem drogas o Vasco teria desferido golpes de canivete no pescoço da adolescente e a enterrado no local. Nando afirmou que não falou nada porque tinha medo do namorado.
Nando já foi condenado a mais de 123 anos e três meses de prisão. Apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”. O processo está em grau de recurso.
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