Policial que matou bioquímico no cinema diz que disparo foi acidental
O Policial Militar Ambiental, de 37 anos, que matou o bioquímico, Júlio César Cerveira Filho, de 43 anos, teria agido em legítima defesa quando a vítima teria começado as ofensas e ainda teria tentado retirar a arma do militar dentro da sala do cinema, em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande. Segundo o […]
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O Policial Militar Ambiental, de 37 anos, que matou o bioquímico, Júlio César Cerveira Filho, de 43 anos, teria agido em legítima defesa quando a vítima teria começado as ofensas e ainda teria tentado retirar a arma do militar dentro da sala do cinema, em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o delegado Rodolfo Daltro, da 1º delegacia de polícia da cidade disse que o militar afirmou que o tiro que atingiu o bioquímico foi acidental, e aconteceu no momento em que Júlio tentava tirar a arma das mãos do policial militar ambiental.
Ainda segundo Daltro, há indícios o policial de legítima defesa por parte do militar, o que será investigado durante a instrução do inquérito. O tiro aconteceu depois de provocações de Júlio e de um tapa que ele deu no rosto do filho do militar.
A confusão começou com uma briga por causa de um assento na sala do cinema. O PMA – preso em flagrante – informou que estava na sala de cinema, acompanhado dos dois filhos, de 14 e 10 anos de idade. A família ocupava as poltronas 9, 10, 11 da fileira sete e um dos filhos do policial sentava ao lado de Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos.
Júlio, conforme relato, começou a abrir e fechar os braços, também as pernas, batendo contra o menino sentado na poltrona 11. Neste momento, o pai optou por trocar de lugar com o filho e pediu para que a vítima parasse com as provocações. No entanto, de acordo com o boletim de ocorrência, Júlio teria dito: “Você é um idiota, você é babaca, ridículo, cuzão”. O PMA conta que pediu para que a vítima parasse e a mulher que acompanhava Júlio também teria pedido para que ele cessasse com as provocações.
Júlio teria levantado e então, passou a desferir chutes e socos no policial, momento em que várias pessoas que estavam na sala de cinema começaram a se manifestar e censurar a atitude da vítima. Júlio saiu do local e antes de deixar a fileira sete, teria desferido um tapa no rosto do filho do policial. O pai se levantou e disse: “você tá doido, batendo no meu filho ele é menor, vou chamar a polícia”.
Nas escadarias, a vítima ainda teria puxado o policial pela camisa que se apresentou como militar sacando a arma, sendo que neste momento Júlio teria tentado tirar a arma da mão do policial acontecendo o disparo, que segundo ele foi acidental.
A arma utilizada não possui registro e foi apreendida com 12 munições de mesmo calibre. O advogado da família da vítima solicitou a polícia exame de corpo de delito nos filhos do policial. O caso foi registrado como homicídio simples, na 1ª DP da cidade. Ele foi afastado.
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