Ainda nesta terça-feira (8) o policial militar ambiental Lúcio Roberto Cabral deve se apresentar à Polícia Civil de , cidade que fica a 407 quilômetros de Campo Grande. Ele é apontado como autor do da esposa Regianni Araújo, de 32 anos, além da morte de Fernando Henrique Freitas. Os crimes aconteceram no último sábado (5).

O advogado criminalista José Roberto Rosa, que atua na defesa do acusado, está a caminho de Paranaíba e informou ao Midiamax que seguirá diretamente para a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) para tratar da apresentação do cliente. Ele ainda ressaltou que faz toda a tratativa com a família de Lúcio e ainda não teve contato com o policial.

A delegada Eva Maira Cogo, titular da DAM de Paranaíba, já tinha representado pela prisão preventiva do policial e o pedido foi acatado pela Justiça. Ainda segundo a delegada, testemunhas foram ouvidas, mas detalhes da investigação não foram divulgados e algumas pessoas estariam com medo da reação do acusado.

Feminicídio

Na noite de sábado (5), o policial teria sido informado de suposta traição por parte da esposa. A mulher de Fernando Henrique teria contado sobre um caso entre ele e Regianni e Lúcio chegou a questionar a esposa sobre os fatos, mas ela negou.

Armado, o policial militar foi até a casa de Fernando, que dormia no sofá. Ele foi acordado com um chute e questionado sobre a traição, quando Lúcio então teria atirado cinco vezes. A mulher de Fernando que denunciou a suposta traição estava na frente da residência com a filha pequena no momento do crime.

Quando voltou para a casa dos pais, Lúcio encontrou a esposa Regianni no sofá e atirou três vezes. Ela morreu no local e o autor do crime fugiu, deixando a arma na residência. Há suspeita de que Lúcio teria recebido prints de mensagens entre a esposa e Fernando. Ele responderá pelo feminicídio e qualificado por motivo fútil e ação que dificultou a defesa da vítima.