PF pericia cinco celulares de ex-secretário de Saúde de Dourados

A Polícia Federal de Dourados tem cinco aparelhos de telefone celular modelo Iphone que pertenceriam ao ex-secretário de Saúde de Dourados Renato Vidigal. Ele está preso desde o dia 06 de novembro. Quatro dos aparelhos foram apreendidos durante a prisão de Renato, enquanto o 5º foi recolhido na última quarta-feira (11) por agentes penitenciários entre…

Arquivo – 14/12/2019 – 12:36

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Agentes penitenciários encontraram um celular na cela de Vidigal esta semana. (Foto: Divulgação)
Agentes penitenciários encontraram um celular na cela de Vidigal esta semana. (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal de Dourados tem cinco aparelhos de telefone celular modelo Iphone que pertenceriam ao ex-secretário de Saúde de Dourados Renato Vidigal. Ele está preso desde o dia 06 de novembro. Quatro dos aparelhos foram apreendidos durante a prisão de Renato, enquanto o 5º foi recolhido na última quarta-feira (11) por agentes penitenciários entre as roupas dele na cela onde se encontrava.

Na avaliação do delegado Dênis Colares Araújo,  há fortes indícios de que Vidigal estaria interferindo nas investigações.  As suspeitas só poderão se confirmadas após a perícia nos aparelhos do ex-secretário, que após o flagrante foi encaminhado para cela disciplinar onde permanecerá por 10 dias e não poderá receber visitas.

Vidigal foi preso na Operação Purificação da Polícia Federal, acusados de desvios de mais de R$ 500 mil. As apurações tiveram início a partir de denúncias de fraudes em licitações, com direcionamento a empresas vinculadas a agentes públicos da Secretaria de Saúde. Em trabalhos de fiscalização, os auditores da Controladoria Geral da União também detectaram irregularidades em contratações com recursos do SUS na área de alimentação hospitalar, de transporte de pacientes e de uso de software de gestão. Os contratos sob investigação perfazem um total de R$ 3.509.814.

De acordo com os autos, o esquema aparentemente chefiado pelo ex-secretário Renato Vidigal, teria cometido várias fraudes para “manipular” e vencer a licitação, ao ponto de tornar vencedora uma empresa de fachada, extinta desde 2014 e que seria do ex-secretário em sociedade com Rafhael Henrique Torraca Augusto, diretor financeiro da Secretaria de Saúde, na época dos fatos (2017).

 

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