Acusado de matar jornalista, Neneco também será julgado por narcotráfico, diz STF
O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou o julgamento do ex-prefeito de Ypehjú, cidade vizinha a Paranhos, Vilmar Acosta Marques, conhecido como ‘Neneco’, por tráfico de drogas, no Paraguai. Ele foi condenado pelo assassinato do jornalista, Pablo Medina. A extradição de ‘Neneco’ foi autorizada em 2015 pelo STF para que ele respondesse por dois crimes de homicídio doloso. […]
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O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou o julgamento do ex-prefeito de Ypehjú, cidade vizinha a Paranhos, Vilmar Acosta Marques, conhecido como ‘Neneco’, por tráfico de drogas, no Paraguai. Ele foi condenado pelo assassinato do jornalista, Pablo Medina.
A extradição de ‘Neneco’ foi autorizada em 2015 pelo STF para que ele respondesse por dois crimes de homicídio doloso. Ele foi condenado como mandante do assassinato de um jornalista e de sua estagiária, em 2014. Na sessão desta terça-feira (12), a ministra Cármen Lúcia, afirmou que, segundo informações do governo do Paraguai, além dos crimes pelos quais Acosta foi extraditado, a Justiça paraguaia decretou sua prisão preventiva em outro processo, no qual ele é acusado de posse, coleta, fabricação e processamento de entorpecentes, com expectativa de pena de cinco a 15 anos.
A ministra votou pelo deferimento do pedido de extensão para que Acosta possa responder pelo crime de tráfico de drogas, devendo o Paraguai assumir os seguintes compromissos: efetuar a detração do tempo de prisão a que ele foi submetido no Brasil, e, em caso de condenação, não cominar pena de prisão perpétua, devendo-se observar, quanto à pena privativa de liberdade, que o seu cumprimento deverá ocorrer pelo prazo máximo permitido pela legislação brasileira, 30 anos de detenção.
Prisão de ‘Neneco’
Vilmar Acosta foi preso em Mato Grosso do Sul, em março de 2015, acusado do assassinato do jornalista Pablo Medina, correspondente do jornal paraguaio ABC Color.
O caso começou em outubro de 2014, após o assassinato duplo de Pablo Medina e Antonia Almada em Villa Ygatimí, no departamento de Canindeyú, no Paraguai. Após o crime, Vilmar Acosta teria fugido para o Brasil.
Condenação pela morte de jornalista
Neneco Vilmar Acosta, foi condenado a 29 anos de prisão e 10 anos como uma medida de segurança por instigar o assassinato do jornalista Pablo Medina e sua companheira Antonia Almada. A decisão foi ratificada pelo Tribunal de Apelações de Canindeyú, considerando que não havia dúvidas quanto à sua participação. A medida de segurança foi por causa da alta probabilidade de cometer esse crime novamente.
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