Motorista que matou idosa vai pedir prisão domiciliar para cuidar de filho deficiente

A defesa da motorista de aplicativo Pamela Ortiz de Carvalho, presa pela morte de Dirce Santoro Guimarães, de 79 anos, vai pedir prisão domiciliar. Segundo o advogado Edmar Soares da Silva, um dos quatro filhos dela, de seis anos, tem deficiência motora e intelectual em consequência de paralisia cerebral, e atualmente mora com a avó. […]

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Motorista de aplicativo Pâmela Ortiz responde pelo assassinato de idosa. Foto: Facebook
Motorista de aplicativo Pâmela Ortiz responde pelo assassinato de idosa. Foto: Facebook

A defesa da motorista de aplicativo Pamela Ortiz de Carvalho, presa pela morte de Dirce Santoro Guimarães, de 79 anos, vai pedir prisão domiciliar. Segundo o advogado Edmar Soares da Silva, um dos quatro filhos dela, de seis anos, tem deficiência motora e intelectual em consequência de paralisia cerebral, e atualmente mora com a avó.

Edmar explicou que no início do processo, chegou ingressar com recurso para que Pamela saísse da cadeia e fosse cumprir pena em casa, para que pudesse cuidar do filho, mas teve o pedido negado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. 

“O laudo que apresentamos a primeira vez era antigo. Agora estamos com um novo laudo do menino e vamos pleitear a prisão domiciliar dela”. A motorista chegou a alegar que estava gestante, mas o laudo de ultrassom definiu pela ausência de gravidez superior a 4,5 semanas. 

O Caso

Pâmela foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vítima ficou desfigurado. A idosa desapareceu depois de entrar no carro Renault Sandero de Pâmela. 

As duas teriam se conhecido em novembro de 2018. Segundo informações da polícia, a vítima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pâmela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito. O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças íntimas, no Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo.

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