Mayara Amaral: morte que virou símbolo da luta contra feminicídio em MS faz 2 anos
A morte da musicista Mayara Amaral completou dois anos nesta quinta-feira (25). O caso – repercutido nacionalmente – virou símbolo da luta contra o feminicídio. Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, foi a julgamento e condenado a 27 anos de prisão pelo crime. A defesa, entendendo que a decisão foi contrária a prova dos autos, […]
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A morte da musicista Mayara Amaral completou dois anos nesta quinta-feira (25). O caso – repercutido nacionalmente – virou símbolo da luta contra o feminicídio. Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, foi a julgamento e condenado a 27 anos de prisão pelo crime. A defesa, entendendo que a decisão foi contrária a prova dos autos, entrou com pedido de anulação do julgamento, mas ainda não teve resposta.
Já se passaram dois anos de uma história que se tornou uma ferida para a família da musicista. A desejada justiça foi alcançada, mas o sentimento ainda é de revolta, aliada a saudade da jovem, que morreu aos 27 anos.
Luís foi a júri no dia 29 de março deste ano, acusado de matar a jovem a marteladas e depois queimar o corpo. Durante o julgamento, Luis contou que no dia do assassinato teria usado drogas além da conta e que eles teriam começado uma discussão depois da musicista falar que teria feito exames porque estava com uma doença sexualmente transmissível. O Ministério Público comprovou com exames exibidos em plenário, que Mayara não tinha DST.
Os dois teriam começado a discutir e Luis afirma que só se lembra de ter pegado o martelo na mochila e dado um golpe na cabeça de Mayara. Depois, o baterista afirmou não se lembrar de mais nada, só o momento em que teria colocado o corpo de Mayara no carro para abandoná-lo no Inferninho.
Dia 25 de julho de 2017, o corpo de Mayara foi encontrado ainda em chamas. O fogo queimou parcialmente a vítima e se alastrou pelas margens da estrada na região do Inferninho, em Campo Grande, isso chamou a atenção de peões de fazendas na região. Os familiares fizeram o reconhecimento do corpo no dia 26 de julho.
A musicista foi morta com golpes de martelo pelo baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos. Ela também teria sido esganada e teve R$ 17,3 mil em bens roubados. A defesa do acusado usou como estratégia o fato de Luís ser usuário de drogas e pediu uma avaliação de sanidade mental do rapaz, por acreditar que o crime tenha sido motivado por um distúrbio muito além de sua vontade.
Além de Luís, mais dois homens foram presos no dia seguinte ao achado do corpo, acusados de participação no assassinato, mas após investigações concluíram que o baterista agiu sozinho.
Em uma decisão do juiz responsável pelo caso, Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, constava que Luís não teria afirmado ser totalmente incapaz de entender o caráter ilícito cometido por ele e que durante o depoimento, se mostrou consciente das acusações, inclusive dando detalhes do dia do crime.
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