Após prisões na fronteira com MS, Paraguai diz que enfraqueceu base do PCC no país
Em entrevista à rádio Monumental 1080 AM na manhã desta terça-feira (29), ministro Arnaldo Giuzzio da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) afirmou que a base o PCC (Primeiro Comado da Capital) no Paraguai está debilitada. Ele afirma que isso se deve a prisões e mortes de chefes da facção criminosa. Na entrevista, o ministro foi questionado […]
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Em entrevista à rádio Monumental 1080 AM na manhã desta terça-feira (29), ministro Arnaldo Giuzzio da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) afirmou que a base o PCC (Primeiro Comado da Capital) no Paraguai está debilitada. Ele afirma que isso se deve a prisões e mortes de chefes da facção criminosa.
Na entrevista, o ministro foi questionado sobre as intenções do PCC de estabelecer a base principal, hoje instalada no Brasil, em território paraguaio. Ele disse que não descarta tal feito, mas que a facção criminosa está debilitada, já que a maioria dos chefes foi presa ou morta em confrontos nas prisões.
“Caso se estabeleçam no Paraguai, vão gerar uma guerra aberta”, pontuou o ministro da Senad. Conforme o site Ultima hora, para Giuzzio as circunstâncias atuais não são favoráveis para o PCC no país vizinho.
Prisões de chefes do PCC
No dia 14 de outubro, Levi Adriani Felicio, de 53 anos, brasileiro apontado pela polícia do Paraguai como chefe do PCC e responsável por comandar o tráfico de drogas e armas no norte daquele país, foi preso. Ele foi extraditado no dia seguinte para o Brasil, onde cumpre pena.
Conforme as investigações da polícia paraguaia, Levi era considerado um dos principais abastecedores de droga do PCC. Um braço direito dele também foi preso dias depois, em 23 de outubro. Marcio Gayoso, de 27 anos, seria responsável por organizar e comandar a comercialização de drogas e armas na região de fronteira.
Policiais presos
Operação da Senad na manhã de segunda-feira (28) prendeu 20 policiais paraguaios em Assunção, capital do Paraguai. Eles teriam envolvimento com o PCC e facilitavam esquemas de tráfico de drogas e armas na fronteira e passaram a ser investigados após a prisão de Levi.
Foram presos Edelio Celso Loreiro Baez, Denis Manuel Caballero Verá, Nilson Cesar Salinas Saldivar, German Alberto Arevalos Villalba, Rutilio Ramon Benitez Ramirez, Victor Franco Fariña, Luis Carlos Capdevila Quevedo, Marcial Florentin Ramírez, Eligio Ramon Cabañas Olmedo, Gustavo Andrés Ortiz, Arnaldo Rafael Acosta Cabral, Abelardo Ramon Acosta Cabral, Miguel Ángel Medina Servín, Derlis Caballero Almiron, Carlos Ramón Valdez, Hugo Javier Frutos Villalba, Rene Alberto Aquino Girett, Fidelino Gustavo Servín Duarte, Víctor Hugo Orué e Emigdio Martinez Machado.
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