Marcada 1º audiência de Marcelo Rios, preso com arsenal de milícia na Capital
A Justiça marcou a primeira audiência do guarda-municipal, Marcelo Rios, preso em maio deste ano depois da descoberta de um arsenal de milícia, em uma residência no bairro Monte Líbano, em Campo Grande. O arsenal estaria ligado a execuções recentes na Capital. Foi marcada a audiência de instrução e julgamento de Marcelo Rios para o […]
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A Justiça marcou a primeira audiência do guarda-municipal, Marcelo Rios, preso em maio deste ano depois da descoberta de um arsenal de milícia, em uma residência no bairro Monte Líbano, em Campo Grande. O arsenal estaria ligado a execuções recentes na Capital.
Foi marcada a audiência de instrução e julgamento de Marcelo Rios para o dia 16 de dezembro deste ano, no Fórum de Campo Grande. O guarda-municipal está preso desde maio deste ano depois da descoberta de armamento, que estaria ligado a três execuções recentes na Capital.
A defesa do guarda-municipal pediu pela anulação da ação penal contra ele por cerceamento de defesa, mas foi contestado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado).
Segundo o relatório do Gaeco, a defesa alega que houve cerceamento da defesa quando dados de celulares apreendidos não foram juntados nos autos dificultando assim, que o guarda-municipal tivesse sua defesa feita. Além disso, a alegação de que a mídia digital com a discriminação do material apreendido também não foi juntado nos autos.
Laudos da PF (Polícia Federal) indicaram que o arsenal apreendido teria vindo de três países, México, Filipinas e Estados Unidos da América. O armamento teria sido avaliado inicialmente em R$ 200 mil. Segundo o laudo da Polícia Federal, 100 cartuchos de munições calibre .38, de marca de fabricação Winchester teriam vindo dos Estados Unidos da América, mais 100 cartuchos de munições calibre .22 long das Filipinas e 50 cartuchos de munições .38 do México, e 31 munições calibre .380 da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos).
No dia 15 de agosto, o Gaeco apresentou denúncia contra uma organização criminosa que mantém verdadeira milícia formada por membros de instituições da segurança pública em Mato Grosso do Sul e que estaria por trás de três crimes de pistolagem cometidos em Campo Grande entre 2018 e este ano.
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