Justiça nega liberdade a suspeito de matar servidora, mas autoriza transferência

A justiça negou pedido de revogação da prisão preventiva de José Romero, investigado pelo assassinato da servidora pública municipal Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, ocorrido em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande. Regiane Marcondes Machado, amante de José e comparsa do crime, também segue presa. Conforme publicado no Diário de Justiça […]

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Servidora foi morta de forma cruel. Foto: Divulgação
Servidora foi morta de forma cruel. Foto: Divulgação

A justiça negou pedido de revogação da prisão preventiva de José Romero, investigado pelo assassinato da servidora pública municipal Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, ocorrido em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande. Regiane Marcondes Machado, amante de José e comparsa do crime, também segue presa.

Conforme publicado no Diário de Justiça desta terça-feira (05), apesar de ter negado o pedido a José, o judiciário autorizou a transferência dele de Campo Grande para o  Estabelecimento Prisional Máximo Romero, em Jardim. “Sem prejuízo, defiro o pedido de transferência do custodiado para Estabelecimento Prisional nesta circunscrição”, decidiu.

Conforme noticiado ontem, o Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul ofereceu denúncia contra José e Regiane. O homem matou Nathália com golpe de barra de ferro na cabeça, como prova de amor à amante Regiane, rival da vítima. Após o crime, o corpo foi carbonizado com o objetivo de ocultá-lo.

Conforme denúncia, na noite do dia 15 de julho deste ano, Romero e Regiane atraíram Nathália até à pousada administrada pelo homem. Na ocasião, ele teria utilizado substância para deixar a vítima inconsciente e, em seguida, desferido golpe com uma barra de ferro na cabeça dela.

O casal queimou o corpo de Nathália, o colchão onde ocorreu o crime e os pertences da vítima, bem como se desfez dos restos mortais, jogando-os no rio Paraguai. Na tentativa de apagar os vestígios, Romero teria lavado o local do delito e passado substância corrosiva no piso, bem como realizado pintura nas paredes, além de ter mandado cimentar o lugar em que o corpo da vítima foi queimado.

Com base nas apurações, o Ministério Público Estadual denunciou os suspeitos pela prática dos crimes de homicídio qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão e multa, e de destruição de cadáver, com pena de 1 a 3 anos de reclusão e multa.

 

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