Justiça marca julgamento de assassino da musicista Mayara Amaral

O juiz Aluízio dos Santos Pereira da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande marcou para o dia 29 de março o julgamento do baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a marteladas e ocultar o corpo da jovem da musicista Mayara Amaral. O júri seria realizado em novembro do ano passado, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O juiz Aluízio dos Santos Pereira da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande marcou para o dia 29 de março o julgamento do baterista Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a marteladas e ocultar o corpo da jovem da musicista Mayara Amaral. O júri seria realizado em novembro do ano passado, mas foi cancelado após a defesa do acusado apresentar recurso no Tribunal de Justiça.

A sessão terá início às 8 horas e Luís será julgado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, além de furto e ocultação de cadáver. Anderson Sanches Pereira, que teria sido encontrado com o carro de Mayara, será julgado por receptação.

Recentemente, teste de sanidade mental solicitado pela defesa apontou que o acusado é semi-imputável, ou seja, tem capacidade de pensar limitada. O laudo será devidamente analisado pelos jurados.

Caso

Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.

A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime. Foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.

Mas, em despacho feito pelo juiz, consta que o Luís não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.

Conteúdos relacionados