O juiz de direito, Marcelo Ivo de Oliveira, deferiu nesta sexta-feira (18) o pedido feito do chefe do Estado-maior do Exército Brasileiro, José Diderot Fonseca Júnior, da 9ª Região Militar de para acesso ao processo da , que prendeu um militar reformado do Exército suspeito de integrar uma organização criminosa suspeita de cometer pelo menos três homicídios.

Foi concedido o acesso através de senha para que o Exército possa ver os autos, e procedimentos que levaram à prisão o militar reformado, Andrison Correia, 42 anos, que está preso no prédio da Polícia do Exército, denunciado pelos crimes de organização criminosa, milícia armada, corrupção de agentes públicos, extorsão e obstrução de Justiça.

Ele fazia segurança da organização e também é acusado de agiotagem, segundo investigação conduzida pelo (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). O pedido foi feito para uma abertura de um procedimento interno para apurar a conduta do militar.

O militar foi preso após ação do Garras e (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que investigam uma organização criminosa de milícia armada, suspeita de pelo menos três homicídios em Campo Grande. A ação também levou a prisão Jamil Name, Jamil Name Filho, policiais civis, guardas municipais e um policial federal.

Liberdade negada

No dia 15 deste mês foi negado por unanimidade o pedido de habeas corpus ao empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, também aos policiais Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti. Eles estão detidos no Presídio Federal em Campo Grande, onde aguarda transferência para o Presídio Federal de Mossoró (RN).

Já a prisão dos guardas municipais Igor Cunha de Souza, Rafael Carmo Peixoto e Eronaldo Vieira da Silva, foi convertida em preventiva pela 7º Vara Criminal. O pedido de liberdade dos três já havia sido negado na última semana. O policial federal Everaldo Monteiro de Assis, 60 anos, também teve o pedido de revogação da prisão temporária negado pela Justiça, no dia 15.