A Justiça autorizou pedido de interdição do policial militar aposentado que furtou, no dia 17 de fevereiro deste ano, o corpo da ex-mulher que estava enterrado no cemitério de – a 84 km de . O PM aposentado foi preso em Campo Grande, uma semana depois do crime.

No dia 14 de fevereiro, o corpo de Roseli foi encontrado enterrado em uma chácara próximo ao Aeroporto Santa Maria em Campo Grande. O PM ficou preso no Centro de Triagem da Capital, quando no dia 23 de fevereiro foi liberado.

A defesa entrou com pedido de interdição, quando a pessoa é declarada incapaz de responder pelos atos da vida cível, seja por doenças mentais ou idade. Segundo a defesa, a família alega que José Gomes Rodrigues sofre de transtorno neurótico de ansiedade, neurastenia e episódio depressivo.

O pedido, aceito pelo Juiz Valter Tadeu Carvalho, foi feito pelo advogado Jose Alberto da Rosa baseado em laudo médico e à pedido da filha do policial militar, Josyane Batista Gomes, que passa a ser responsável legal por ele para resolver qualquer quesito, inclusive a aposentadoria. O advogado não pode dar mais detalhes do caso.

O Furto

Rosilei Potronieli, 37 anos, morreu após ser esfaqueada em um bar que fica na região central de Terenos. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Adailto Couto, 38 anos, se entregou à Polícia Civil de Terenos, a 28 quilômetros de Campo Grande, e confessou ter matado Rosilei. Ela foi enterrada em Dois Irmãos do Buriti.

Menos de 24 horas depois de ser sepultado, o corpo de Rosilei Potronieli, de 37 anos, foi desenterrado e levado do cemitério de Dois Irmãos do Buriti. O coveiro acionou equipe da polícia depois de passar pelo local e ver o túmulo revirado. A perícia foi até o local para fazer a exumação do caixão e constatou que o corpo de Rosilei já não estava mais lá.