Juiz define até um ano de isolamento para Jamil Name, filho e policiais em prisão em Mossoró

Juiz federal determinou nesta segunda-feira (14), que os quatro presos da Omertà que serão transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte poderão ser mantidos no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) por até 1 ano. A decisão do pedido emergencial se deu depois da descoberta de que os integrantes da organização criminosa […]

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Juiz federal determinou nesta segunda-feira (14), que os quatro presos da Omertà que serão transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte poderão ser mantidos no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) por até 1 ano.

A decisão do pedido emergencial se deu depois da descoberta de que os integrantes da organização criminosa estariam planejando a execução do delegado do Garras, Fábio Peró. Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, conhecido como ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade ocuparão celas na penitenciária de Mossoró.

Em despacho, o juiz federal deferiu a transferência para o estado do Rio Grande do Norte com prazo de 30 dias para que ocorra o translado. Também foi determinado que os quatro presos devam ficar em isolamento por até 360 dias.

Os presos da Omertà, que estavam em celas do Centro de Triagem foram transferidos no último sábado (12) para o Presídio Federal de Campo Grande. Havia sido feito o pedido de inclusão no sistema RDD por até um ano, mas foi deferido, apenas, pelo prazo de seis meses.

A transferência aconteceu depois do MPMS (Ministério Público Estadual) acatar o pedido e o juiz deferir a transferência. Inicialmente o pedido foi feito pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

Omertà

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

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