Pular para o conteúdo
Polícia

Ex-dono de imóvel onde arsenal de milícia foi achado diz que perdeu casa por agiotagem

O ex-dono do imóvel onde foi encontrado o arsenal de milícia avaliado em aproximadamente R$ 200 mil, no Monte Líbano, em Campo Grande, disse em depoimento nesta sexta-feira (25) no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), que teria perdido a casa em um esquema de agiotagem para a família […]
Arquivo -
Compartilhar
(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

O ex-dono do imóvel onde foi encontrado o de milícia avaliado em aproximadamente R$ 200 mil, no Monte Líbano, em , disse em depoimento nesta sexta-feira (25) no (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), que teria perdido a casa em um esquema de agiotagem para a família Name.

O homem contou que foi obrigado a entregar a casa aos Name, no ano passado depois de não conseguir mais pagar uma dívida que havia contraído com Filho, em 2014 quando pegou emprestado R$ 80 mil para construção de casas. O ex-dono do imóvel, no Monte Líbano, trabalhava na área da construção civil. Ele já teria pago de juros a família Name, o valor de R$ 1 milhão.

Segundo o depoimento dele, os juros cobrados pelo ‘Guri’ como é conhecido Jamil Name Filho, eram exorbitantes e toda vez que ia ao escritório para tentar quitar a dívida ela já havia aumentado de uma maneira que não conseguia pagar. Ainda de acordo com o homem, ele sempre era recebido pelos seguranças armados, inclusive, já teria tido arma apontada para a cabeça.

O homem contou que conheceu ‘Guri’ em 2001 quando a família Name tinha uma casa de bingo, na rua Dom Aquino, sendo que nesta época teria contraído dívidas de jogo e perdido um outro imóvel na rua Pedro Celestino para os Name, além de vários veículos. Emocionado, ele disse ao Jornal Midiamax, “Alguém tem de parar isso. Se eu tiver de entregar minha vida para que meus filhos andem tranquilo, eu vou fazer”.

Em 2016, o homem disse ter cogitado procurar um advogado para resolver a questão sobre os juros exorbitantes do empréstimo, mas nenhum advogado quis pegar o caso. Ele, então, teria pensado em suicídio dentro do escritório de Jamil Name Filho para que ele tivesse de se explicar a polícia sobre o caso.

“Só queria um pouco de Justiça pelo que foi feito comigo. Eu não tenho mais vida, o pior eu já perdi que é a saúde”, falou o homem que teria sido expulso de Campo Grande pelo ‘Guri’ no ano passado depois da entrega do imóvel. Ele foi abordado pelos policiais do Garras na manhã desta sexta (25) quando estava a caminho do escritório de seu advogado para tentar resolver a dívida com a família Name.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados