Dois têm prisão decretada pela justiça por usar documento falso em nome de major morto em Bonito
Passaram por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (25), o trio que usou documento falso em nome do major do Exército, Paulo Setterval, assassinado a facadas em Bonito – a 300 quilômetros de Campo Grande. Dois deles tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva e o terceiro pagou fiança no valor de R$2.994 […]
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Passaram por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (25), o trio que usou documento falso em nome do major do Exército, Paulo Setterval, assassinado a facadas em Bonito – a 300 quilômetros de Campo Grande. Dois deles tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva e o terceiro pagou fiança no valor de R$2.994 e foi solto.
Ezio Miranda Fernandes de 52 anos, que confessou ter comprado o documento falso de uma pessoa não identificada no Jardim Los Angeles, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, assim como Jallyson Braga da Silva de 30 anos, que realizaria compras a prazo em lojas e depois revenderia os produtos.
Já Wallyson Braga da Silva de 33 anos, teve fiança arbitrada em R$2.994, e foi solto após pagamento. Em seu depoimento ele contou que ganhou uma televisão de seu irmão Jallyson, mas negou que tivesse emprestado dinheiro para a compra da mesma.
Caso
O plano foi descoberto quando na tarde de terça (23), Ezio foi até uma loja de motocicletas com documentos falsos tentando comprar uma moto no valor de R$ 16.832.
O vendedor da loja ao pegar os documentos para fazer a venda desconfiou do nome no documento, Paulo Setterval, já que teria lido em jornais sobre a morte do major do Exército, em Bonito. O funcionário chamou a polícia e quando Ezio assinava a papelada da compra da moto recebeu voz de prisão de equipes do GOI (Grupo de Operação e Investigação), sendo levado para a delegacia.
Ele foi levado para a delegacia e lá contou que havia comprado os documentos de uma pessoa, que morava no Jardim Los Angeles, e que teria sido indicado a ele Jallyson Braga para receber os produtos comprados com a documentação falsa.
Em uma loja de eletrodomésticos, Ezio comprou três televisões sendo duas delas de 50 polegadas dando como entrada R$ 1.200 em dinheiro e o restante usando o documento falso em nome do major do Exército. As televisões foram entregues a ‘Jaja’, que tinha uma loja de motos, no bairro Universitário.
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