DNA revela participação de preso em explosão no Parque de Exposições

Usando o BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos), a PF (Polícia Federal), confirmou a participação de um preso no assalto ao Banco do Brasil, em Campo Grande em 2017, no roubo à base da Prossegur no Paraguai, no mesmo ano e na morte do agente penitenciário Federal, em Cascável no Paraná, em 2016. De acordo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Usando o BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos), a PF (Polícia Federal), confirmou a participação de um preso no assalto ao Banco do Brasil, em Campo Grande em 2017, no roubo à base da Prossegur no Paraguai, no mesmo ano e na morte do agente penitenciário Federal, em Cascável no Paraná, em 2016.

De acordo com o Jornal O Estado de S. Paulo, a PF, informou que ‘o laudo positivou quatro perfis de DNA colhidos em cenas de crime com o material fornecido por um suspeito preso no final de 2018’. “Dessa forma, o suspeito teve confirmada sua participação nos três eventos criminosos investigados”.

Ainda conforme as informações, o cruzamento genético foi realizado com a coleta dos vestígios biológicos nos locais dos crimes através do BNPG. “Esse banco armazena todos os dados de DNA coletados pela Polícia Federal e pelas polícias estaduais. Cópias do laudo serão encaminhadas às respectivas autoridades competentes para as providências cabíveis”, diz a PF.

Banco do Brasil

Na madrugada do dia 11 de outubro de 2017, seis ladrões explodiram dois caixas eletrônicos da Agência do Banco do Brasil, localizada no Parque de Exposições Laucidio Coelho, dentro da Acrissul  (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

Eles estavam armados com fuzis e divididos em dois veículos, um Golf e um Vectra, onde estava um deles que dava cobertura aos outros cinco que amarraram os vigias da guarita.

Após o roubo, houve perseguição e o veículo Golf acabou abandonado pelos bandidos.

No dia 27 daquele mesmo mês, Tio Arantes, José Claudio Arantes, foi preso pelo crime. Ele é considerado um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos líderes da rebelião de 2006, na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

Prossegur

Em abril daquele ano, um grupo de brasileiros roubou cerca de US$ 9 milhões da base da empresa Prossegur, localizada na Ciudad del Este, no Paraguai. A época 9 homens foram presos e três morreram em confronto com a Polícia Federal na região de Foz do Iguaçu.

Os presos foram identificados como Carlos Andrade da Silva, Marcio José Pereira, John Cleiton Schimidt Weis, Anderson Caetano da Silva, Paulo Vitor dos Santos, Lucas Fernando Ferreira Rocha, José Roberto Alves Monteiro, Douglas Brazzo e Leandro da Silva, que ficou ferido no tiroteio.

Parte do dinheiro teria sido recuperada, mas outra parte foi levada por integrantes do grupo que conseguiram fugir e o crime foi atribuído ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que teria ‘investido’ milhões de reais na ação.

Assassinato do agente

Em 2016, por achar muito rígido o sistema da prisão em Catanduvas, no Paraná, o Roberto Soriano, Tiriça, integrante da Sintonia Final do PCC, ordenou a morte do agente prisional, Alex Belarmino Almeida da Silva.  O crime aconteceu em setembro daquele ano e a vítima foi atingida com 20 mais de disparos.

Ainda conforme o Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Echelon, o Ministério Público revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) criou regras para matar rivais. Eles devem ser executados com vagar, sob tortura e com muita crueldade. As interceptações telefônicas da Promotoria relacionam mais de uma dezena dessas execuções. Entre os mortos pelo PCC estão o agente Alex Belarmino.

Conteúdos relacionados